Caminharam de forma calma, atravessando o campo aberto. Gakupo e Hatsune conversavam alegremente sobre assuntos diversos e na maior parte do tempo Gakupo pedindo para que ela parasse de chama-lo de senhor, dizendo que não era tão velho mesmo assim ela continuava, ele até pensou em desistir, enquanto Oliver e Fukase andavam na retaguarda. Em vez de pegarem o caminho mais longo para a cidade, se desviaram dela e foram direito ao campo do homem. Fukase se sentiu aliviado por isso, dês que descobrira o motivo do ódio das pessoas por si, começara a senti que qualquer um poderia o reconhecer e querer o afasta-lo de Oliver e Hatsune.
A cidade realmente parecia não se tocar em que tempo estavam. Era pequena e todas as casas aparentavam ser de tijolos. Não havia prédios algum. O local parecia ter estabilidade de serviços públicos como privados. Haviam poucos postes de luz, mas parecia o suficiente para todos no local. As pessoas usavam roupas de tecido feito a mão. Provavelmente foi por um único alfaiate local. Nas ruas jazia pequenas cabanas vendendo frutas, verduras e legumes. Nas lojas aparentava em abundancia a venda de moveis de madeira e ferro. Algumas poucas tinham de prata e vendendo de forma descaradamente ouro. Não existia nenhum ferreiro que vendesse armas de fogo ou não, o objeto mais perigoso da cidade seria uma faca de cozinha.
Depois de passarem pela cidade, avistaram ao longe uma casinha parecida com as outras, apenas um pouco maior. Aparentava ter dois andares e ser bem mais larga. Ela está dentro da cerca que circulava uma grande área, que mostrava estar vazia. Na varanda da casa, sentada sobre a mureta, uma garotinha de cabelos rosados e longos, usando um vestido branco sem detalhes apenas com uma pequena divisão de couro na cintura. Ela balançava as pernas calmamente enquanto li-a um livro. Hatsune sorriu vendo a garota ao longe.
Caminharam até ela e quando já estavam com uma distância menor Gakupo pronunciou:
-Luka –Chamou o homem acenando
-Papa? - A garota tirou os olhos do livro e sorriu vendo a companhia ao lado dele- Quem são?
-Querida essa é Hatsune – Disse já com todos parados a frente da casa
-Prazer – Hatsune estende a mão para outra de modo civilizado
-Prazer –Luka pula da varanda ignorando a reclamação do pai
No momento que Luka aperta a mão de Hatsune, a azulada a puxa para um abraço e fala pulando segurando a outra:
-Amiga! -Megurine ri e retribui o abraço
-Esses são Oliver e Fukase – Diz Gakupo vendo os garotos sorrindo
-O que Hatsune fez dessa vez? -Oliver pergunta ouvindo as gargalhadas da menor
-Além de ser ela mesma? Ela puxou Luka nos braços e está pulando com ela –Diz dando uma risada baixa, Oliver o acompanha sorrindo
-Hat deixe cumprimenta-los – Disse dando um apelido para nova amiga
-Claro Luka – A soltou sorrindo –Eles são minha família e os considero como meus pais! Além de ambos estarem casados
-Hatsune!?!- Oliver a chama vermelho enquanto os outros riam
-É melhor você se acostumar – Fukase fala para o outro baixo, apertando de leve sua mão
-Você conseguiria? - Pergunta ainda vermelho
-É melhor eles já saberem não acha? - Provoca
-Fukase?! - A coloração dele se torna da mesma paleta de cores a de um pimentão
-O rosto dele muda de cor que nem nas minhas estórias papa –Luka fala olhando estupefata o loiro
-N-Não diga isso – Oliver abaixa a cabeça envergonhado
-Acho melhor entrarmos – Gakupo pronuncia levando Luka e acenando para os outros o seguirem
Hatsune segue pulando a nova amiga sem se afastar muito de Oliver e Fukase que viam logo atrás. O ruivo tentava animar o outro que sentia que seu coração poderia explodir e acabar tendo um ataque.
O primeiro cómodo que a casa dava era a sala. Um local grande com um tapete de pele. O sofá era feito com algum tecido fofo, ao lado jazia duas poltronas opostas, uma larga e alta e um pouco quadrada e a outra uma baixa e fina com um formato oval. A frente havia uma lareira decorada com diversos objetos coloridos. Em uma mesa de canto havia um pequeno rádio. As paredes eram decoradas com desenhos e algumas pinturas de Luka e uma mulher alta de cabelos avermelhados e um tanto curtos. Fukase estranhou a foto, mas apenas ignorou.
Luka caminhou até uma estante de livro e guardou o seu. Pegou um de capa roxeado e se sentou sobre o sofá. Hatsune a seguiu se sentando ao lado. Fukase levou Oliver até Hatsune e o ajudou, mas permaneceu em pé. Em sua concepção estava na hora das perguntas:
-Eu gostaria de lhe perguntar uma coisa – Fukase fala sério vendo Gakupo se sentar na poltrona quadrada
-Claro – Sorriu vendo que Fukase andara até agora com um pé atrás a ele. Não levou a situação pelo lado negativo, pois sabia que o garoto estava apenas com um extinto protetor
-Por que está nos ajudando? - Disse achando incomum a ajuda do outro
-Pois quero ajudar, vocês precisam de um lar e nós uma família -Respondeu calmo
-Tem certeza? Não tem nada a mais? - Mantinha desconfiança - Você pelo menos nos conhece?
-Fukase, eu conheço vocês, sei quem vocês são, como toda essa cidade o reconheceria se o visse – Gakupo suspirou
-Como? - Oliver se mantivera quieto mesmo anteriormente querendo repreender a desconfiança do outro, mas no momento deixou a curiosidade o dominar
-Apenas olhe para aquele retrato, eu percebi quando você estranhou ele – Pronunciou apontando para o quadro que incomodara Fukase antes – Me desculpe Oliver
-Sem problema – Apertou os dedos se sentindo por fora
-É apenas uma mulher
-Não Fukase olhe bem – Se levantou e caminhou até o local
-Não tem nada demais – Fukase começara a se arrepender da conversa
-Como não percebes algo tão obvio?
-O que queres que eu veja em uma simples ilustração? -Como antes a maioria não notara, mas como Oliver não tinha a atenção a faces e expressões notava facilmente a mudança de tom de voz do outro
-Meiko – O homem disse calmo
-Esse deve ser o nome dela – Fukase disse com um leve tom de sarcasmo
-Fukase ela é sua mãe
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Mesmo Que O Destino Nos Separe
FanficPoderia nós, culpar o destino como um livro pre escrito onde apenas seguimos paginas descrevendo cada emoção e ilusão que acreditamos? Onde não importa nossa determinação, não poderemos no fim transforma essa triste história em algo apaixonante e i...