Ela nunca se curvava a dor, mesmo que dentro dela todos os dias se fechasse várias portas, por ela as harpas dos arcanjos podiam errar todas as notas, nada doía mais que aceitar ser humilhada em nome do amor... Não, isso ela não aceitava, com todas as forças lutava e engolia lágrima por lágrima, não era orgulho; é que ela sábia, ela sentia oque era amor...e o que ele tinha proposto passava longe disso, aprendeu com um grande amigo como matar sentimentos, matou mais uma vez...mataria quantas vezes fosse preciso Sorria e cantarolava agora, porque tinha a plena certeza que amor não se implora.
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O INFERNO DE EXISTIR
ContoMemórias e observações de um homem atormentado por fatos da vida e do passado transcreve suas lembranças, raiva e desesperança no amanhã que se anuncia cada vez mais sem brilho.