SOBRE MEU SILÊNCIO

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Naquele momento eu não sabia bem o que dizer, ao folhear aqueles poemas tristes que ela escrevia sempre tarde da noite depois de ter sobrevivido mais um dia, nos encontramos meio sem querer, ela apareceu do nada e eu do nada a quis acolher...eramos duas almas sem brilho, cobertos por camadas de frio, decepções e perdas, mas de alguma forma nos cuidamos e pouco a pouco se fechavam algumas feridas, era tudo intenso, tantos as cenas de amor e sexo bruto, visceral e carinhoso, como também as crises, cicatrizes de nossa e desolações, não posso dizer que a amei, da mesma forma que cuidei sei que as vezes também machuquei, por isso naquele dia resolvi sair, Não disse nada, só sai, não queria que visse minhas lágrimas porque  a dor dela doía imensurávelmente dentro de mim.

O INFERNO DE EXISTIROnde histórias criam vida. Descubra agora