Fights

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Nina's POV

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Nina's POV

Se eu fiquei com o Justin? Ô se fiquei. Gente, ele beija bem. Recomendo.

O dono do sorriso de comercial de pasta de dente grudou em mim pelo resto da festa. Literalmente.

Nem voltei para o verdade ou desafio, fiquei só dançando. Era engraçado ver as meninas daqui olhando e tentando imitar.

Br é Br, né amores?

Depois da meia-noite foi tudo um borrão. Só sei que lá no final da festa, quando todo mundo estava caindo de tão bêbado, o Cameron me chamou falando que já iríamos pra casa. Concordei, afinal meus pés estavam doendo e eu só queria a minha cama.

Me despedi do Justin e segui Cameron até o lado de fora da casa.

Chegando lá vejo o Taylor sendo sustentado pela Sam, que parecia fazer muito esforço pra manter ele em pé.

Começamos pelo mais difícil: colocar o Taylor no banco de trás do carro.

Quando conseguimos realizar essa proeza, que aliás demorou alguns minutos, ouvi a voz do Matthew se aproximando.

Nem virei para trás, porque ele provavelmente estava com seu chiclete. E essa era uma cena que eu já estava cansada de presenciar.

Olhei no meu celular. 3 da manhã. Que ótimo. Eu estava pra lá de cansada e eu queria ir embora.

Subi no carro e me sentei no banco do meio na parte de trás ao lado do Taylor, que já estava desmaiado.

Sam logo entra no carro e se senta no banco do passageiro fechando a porta.

Esperamos por cerca de dois minutos até o Cameron entrar no carro, no banco do motorista. Ótimo, só falta o Matthew terminar de se despedir da loira.

Logo ele entra no carro e se senta no único lugar vago. Do meu lado. Ele se encosta na janela e fecha os olhos cansado.

Cameron, que acabou não bebendo na festa, começou a dirigir e nem se preocupou em ligar o rádio. Um silêncio um pouco constrangedor se instalou.

Era insano como as coisas tinham mudado tanto em poucas horas. Pensar que eu e o Matthew estávamos nesse mesmo lugar, horas atrás e estávamos numa boa, é surreal.

A semana que nós dois passamos juntos foi incrível, mas, infelizmente, ele escolheu outra.

Nós não tínhamos nada sério. Eu não posso culpa-lo por nada. Ele é solteiro, fica com quem e com quantas ele quiser, mas é bom que ele saiba que o mesmo se aplica a mim.

Mas, mesmo que nós não tenhamos nada, eu estava com ciúmes. Okay, eu percebo isso agora. Aquela loira grudada nele a festa inteira me irritou. O que eu não entendi foi o porquê dele ter insinuado que ia passar a festa comigo quando, na verdade, em menos de 5 minutos já tinha arrumado uma garota para curtir a noite.

All Too Well - Book 1Where stories live. Discover now