João & Maria - e os universitários

Jaqueline

No início, enquanto Maria ainda estava no mestrado, morávamos na cidade em que nos formamos. Era uma cidade pequena que vivia em função da universidade, cheia de jovens e festas. Morávamos em um pequeno condomínio, tipo uma vila, onde haviam cinco casas vizinhas. Na primeira casa moravam quatro garotos, na segunda duas amigas dividiam a casa, na terceira morava um menino sozinho, na quarta morava uma menina sozinha e a quinta casa era do filho da "dona" da vila. A vizinhança era bem tranquila e todos nos vivíamos em harmonia.

Logo no início, tivemos um problema que depois acabou se tornando uma solução. Eu sou um cara muito comunicativo, engraçado e muito simpático. Puxo conversa com todo mundo, sou bem tagarela mesmo. Tenho 1,78m, negro, cabelo curtinho e corpo saradinho de academia. Não sou malhadão, sou definido só, mas ultimamente minha barriga de chopp vem crescendo. Mas nessa época, eu era bem gostosinho. Maria é morena, cabelos cacheados e olhos amendoados e bem magrinha. Ela colocou um pouco de silicone nos peitos e tem uma bundinha arrebitada. Ela é bem reservada, mais calada, mas não é tímida, só é menos sociável do que eu. E ela tem muita atitude.

Assim que nos mudamos, tivemos uma crise no casamento. Maria tinha começado o mestrado e ela é muito focada em tudo que faz. Ficava horas estudando e esquecia de mim. Pra não dizer que esquecia por completo, ela fazia sexo comigo de forma muito fria. Às vezes batia uma punheta pra mim enquanto estava lendo um artigo, ou então me deixava comê-la de bruços enquanto ela lia. Ela gosta muito de sexo também, só que ela é mais pragmática. Eu sou mais carinhoso, emotivo. Às vezes falamos que ela é a mulher e eu sou o homem da relação.

Esse clima ficou assim por um tempo. Eu chegava em casa e ela nem aí pra mim. Nos fins de semana ela ainda era mais atenciosa, mas como eu disse, eu sou muito carente. Quando saiu a notícia da herança, pedi demissão no emprego e fiquei trabalhando em casa. Aí que fiquei mais carente ainda. Tinha dias que Maria passava o dia todo na faculdade, pois estava lecionando também pra cumprir umas horas do mestrado. Eu ficava em casa trabalhando, procrastinando e comecei a fazer mais amizade com os vizinhos. Apesar de eles serem um pouco mais novos, eu me divertia bastante com eles.

Jaqueline e Aline moravam do lado de nossa casa e elas eram muito engraçadas. Ficavam rindo o dia inteiro. Um dia estava passando pela casa delas e a porta estava aberta e eu perguntei:

- Nossa, vocês riem o dia inteiro. O que acontece aí de tão engraçado?

- Vem aqui ver esse vídeo. – Jaqueline chamou

Era um vídeo do Youtube. Eu nem lembro direito o que era, mas era bem engraçado mesmo. Um vídeo levou ao outro e quando vi já estava lá há umas três horas, tomando uma gelada com as meninas e nos conhecendo melhor. Jaqueline era mulata, bem magrinha e parecia um pouco com a Maria. Usava uns shorts bem curtinhos, mas não me chamava muita atenção, porque ela era magra e não tinha muita bunda. Aline usava muitos vestidos, branquinha, tinha o corpo bem bonito, tipo violão e cabelo curtinho na altura do ombro. Ela e a Jaque eram amigas de infância e se davam muito bem. A conversa acabou quando minha mulher chegou da faculdade e ouviu minha voz e me chamou pra ir pra casa.

- João, tava fazendo o que lá?

- Estava só conversando com as meninas. Às vezes eu sinto falta de conversar...

Pronto. Aquilo foi o motivo para a maior DR da história. Maria ficou morta de ciúmes, acho que talvez por uma das meninas ser bem parecida com ela. A gente tinha o acordo de relacionamento aberto, mas fazia tempo que não rolava uma sacanagem. E mesmo assim, a gente tava meio distante e aquilo foi um motivo pra briga. Ficou um climão na casa por uns 3 dias. Passou o climão e a gente fez um sexo legal depois de uns dias. Uma semana depois, lá estava eu de conversa com as meninas. Às vezes isso gerava brigas de novo com a Maria, mas foi caindo na rotina e ela já não criava tanto caso. Acabou achando que era só amizade mesmo e ela também não estava com muito tempo pra brigar por causa do mestrado.