Depois da experiência com Fernando, eu e Maria demos uma brochada. Parecia que faltava algo em nossa relação. Ficamos acostumado com o sexo a três e parecia que aquilo era viciante. Eu já tinha alguns amigos na cidade, mas ninguém que eu confiasse pra fazer uma aventura. A cidade era pequena e o povo era super tradicional. Tinha uns amigos com que falava algumas sacanagens, o povo do futebol, da pesca, mas ainda não sentia confiança em ninguém. Maria não tinha feito nenhum amigo, apenas tinha alguns que ela cumprimentava e fala amenidades.
Ela nunca parecia satisfeita no sexo e não conseguia disfarçar. Eu também queria alguém me comendo, usava o vibrador quase todo dia, achava até que tinha virado viado de vez. Passamos um tempo meio frios e isso começou a afetar nossa relação. Até que um dia resolvemos abrir o jogo:
- Maria, desse jeito que está não dá pra continuar.
- Poxa, João. Eu não vou forçar a barra. Quero uma coisa nova!
- Uma coisa nova ou alguém novo?
- Não sei. Eu te amo, mas quero algo novo, diferente.
- Quer o Fernando de novo?
- Seria ótimo, mas sei que agora não dá. Não sei o que quero, mas sei que não quero o que estamos vivendo agora.
Era foda ouvir isso. Ela tinha mudado pra lá por minha causa, não tinha amigos. No meio dessa confusão, um dia a Maria bateu com o carro quando estava indo pra faculdade e quebrou uma perna. Ficava o dia inteiro deitada, vendo tv e eu já estava achando que ela ia estrar em depressão. Ela tem uma tendência depressiva e já tinha tido umas crises no início do nosso namoro e na adolescência. Não queria passar por isso de novo. Às vezes eu ficava pensando se essa idéia de transar com outras pessoas era bom ou ruim. Que se a gente tivesse um casamento normal as coisas seriam diferentes... Mas o meu lado safado falava mais alto. Procurei casais no bate papo-uol, mas ninguém morava tão perto e não pareceu tão atraente para a gente. Comprei alguns brinquedos, chicotinhos.... o que deu uma acendida no ânimo da Maria foram umas bolinhas de pompoarismo. Ela curtiu e até eu curti. No início tivemos uma dificuldade, mas depois a coisa fluiu. Vimos uns vídeos na internet que nos ajudou. Era maravilhosa a sensação das bolinhas saindo uma após a outra pelo meu rabo. Mas nada disso satisfez a falta que Maria sentia de uma terceira pessoa entre nós. Por um momento, achei que era o fim do nosso casamento.
Até que um dia, andando pela rua, a dona da locadora me chama. Entrei e ela começou a conversar comigo:
- Oi, João. Tudo bem?
- Tudo certo, Kátia. E você?
- Olha, mais ou menos. Estou meio desesperada. Vou ter que vender a loja.
- Entendo. Com essa pirataria toda de vídeos, é um ramo difícil de se manter. Locadora, loja de discos... A gente quase não encontra mais hoje em dia.
- É verdade. Lembro que há uns dez anos atrás, minha locadora vivia cheia. A molecada toda vinha aqui alugar filme, os casais, crianças, adolescentes. A cidade sempre foi meio parada, né? Eu tenho uma coleção boa e sempre fui a de maior público aqui. E eu meu marido nos separamos e a loja ficou pra mim. Mas hoje que os filhos casaram e o negócio não vai muito bem, eu estou pensando em vender aqui e voltar pra São Paulo, onde moram meus pais e irmãos. Mas assim, não sei o que fazer com os filmes. Queria tentar não sair num prejuízo tão grande. Sei que você ajudou o iate clube e algumas pessoas na cidade. Podia me ajudar nessa também.
- Claro, Kátia! Me passa o seu número que eu volto aqui depois e vejo o que dá pra fazer. Sei de algumas empresas e hotéis que estão comprando DVDs. Vou fazer uma pesquisa e te trago uma resposta.
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João & Maria - e os universitários
PovídkyJoão e Maria se conheceram na faculdade de Administração em uma cidade universitária. Mal sabiam eles que no final de sua caminhada estudantil iriam viver emocionantes aventuras eróticas com seus colegas de condomínio. Venha conhecer um pouco mais...