Camping de nudismo

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Umas duas semanas depois do Carnaval, fomo visitar a comunidade nudista que o Lanzo tinha falado. Ele passou o telefone, a gente ligou e marcou direitinho com o casal que administrava o local. Tinham muitas regras e aparentemente não era um local de orgia. Era mais pra galera curtir a filosofia do naturismo mesmo. Levamos a barraca e apenas duas mudas de roupa, pois íamos ficar pelados o tempo todo.

Chegando lá, estacionamos o carro e fomos numa casinha que era a recepção. Um rapaz loirinho nos recebeu já pelado. Ele tinha os olhos negros e grandes, cabelo claro espetado, magrinho e com um pênis murchinho que apontava pra baixo. Assinamos um documento dizendo que não íamos tirar foto, ficar de pegação, essas coisas. E daquele momento em diante já ficamos pelados o tempo todo. Pegamos as coisas no carro e fomos armar a barraca.

Quando chegamos na outra área do sítio, encontramos os outros membros peladões. A maioria era um pessoal mais velho, tinham dois casais da nossa idade e umas crianças correndo peladas também. Nada excitante. Uma das mulheres estava amamentando, um cara fazendo comida, um casal de velhos sentando num banco e conversando e os outros numa roda de conversa também e bebendo cerveja. Tudo muito natural.

Maria estava um pouco envergonhada e tentava cobrir os seios com os cabelos, o que deixou ela bem sexy. Arrumamos as coisas e nos juntamos na rodinha com o pessoal. Falamos que era a nossa primeira experiência naquele "clube", como chegamos até ali e tal. Um papo bem tranquilo, que até esqueci que estava pelado.

O pessoal nos disse pra tomar um banho de rio e eu e Maria descemos até a margem do rio. Eu nunca tinha nadado pelado e certamente foi uma das melhores coisas que já fiz. Realmente senti toda a liberdade que a galera falava sobre o nudismo. Como estávamos sós no rio, acabei dando uns amassos na Maria. Quando saí, meu pau ainda estava meia bomba, mas saí mesmo assim, sem me importar com os outros. Até porque ninguém ficava manjando ninguém.

De noite fizemos uma janta coletiva onde nos conhecemos melhor. Fiquei sabendo que o pessoal estava meio triste porque um dos frequentadores mais antigos tinha falecido naquela semana. Alguns tinham ido ao enterro dele na capital.

No dia seguinte foi basicamente a mesma rotina e acabamos vindo embora de tarde. Tínhamos planejado ficar até segunda, mas voltamos antes. No caminho de volta, Maria disse que tinha gostado muito. Mesmo que não tivesse rolado nenhuma sacanagem, ela gostou do pessoal e ficou com vontade de voltar.

Quando chegamos em casa fizemos um amor bem gostoso e bem romântico. Nem fizemos as preliminares. Cheguei e abracei Maria, fazendo um cafuné em seus cabelos. Joguei ela na cama, beijei seu corpo todo e beijei sua boca apaixonadamente. Fiquei sobre ela, num tradicional papai e mamãe e beijava ela enquanto ia penetrando. Gemíamos juntos e eu apertava sua mão. Estávamos num movimento sincronizado e acabamos gozando juntos. Trocamos juras de amor e dormimos de conchinha.

Voltamos duas semanas depois. Não rolou nenhuma sacanagem, mas o povo estava mais animado pelo menos. Maria fumou maconha com um pessoal e fizemos mais amizade. Uma das mulheres que estava lá tinha estudado na mesma faculdade que a gente, no mesmo período, embora não nos conhecêssemos, pois ela era de outro curso. Ficamos contando histórias da faculdade e rindo. Eu gostava de sentar numa cadeira e ficar observando os outros pelados. Era uma atividade bem relaxante e até engraçada.

Voltamos um mês depois, para o feriado da Semana Santa. Dessa vez o local já estava mais cheio, nem tinha criança dessa vez. A maioria ainda eram velhos, mas o pessoal já estava mais animado. Tinham montado uma rede de vôlei e um pessoal mais novo estava jogando. Era engraçado ver os pintos e peitos balançando na hora que a gente pulava. Todo mundo acabava fazendo piada disso.

João & Maria - e os universitáriosOnde histórias criam vida. Descubra agora