Para sempre Fernando

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Eu e Maria não estávamos acreditando naquela foda com o Fernando. Quem diria que eu tinha comido aquela bunda gostosa. Ela adorou o jeito que ele a comeu e ela disse que ele realmente tinha jeito pra comer um cuzinho. Ela ficou muito satisfeita e achou ele um touro, um leão insaciável. Fiquei com um pouco de ciúmes e joguei ela na cama e comi seu cu com vontade também, xingando ela de puta e vadia. Eu nunca vi mulher pra gostar de dar a bunda igual minha mulher.

Ela também tinha adorado a experiência de dupla penetração e estava louca pra repetir. Queria que o Fernando comesse a buceta dela e pediu pra eu ligar pra ele. Eu queria, mas não queria assustar ele. Ele estava namorando, curtindo a namorada e meio apaixonado.

Falei com ele pela internet, mas ele nem tocou no assunto. Nos agradeceu por termos aberto a casa pra ele e não disse mais nada. Eu e a Maria ficamos num tesão reprimido. Maria foi até a capital pra comprar um vibrador, pra ela ter a sensação da DP de novo. E até eu ficava brincando com o vibrador no banho às vezes.

Passaram uns dois meses e recebo uma ligação do Fernando.

- Cara, eu estou desesperado.

- O que foi, brother?

- Queria conversar com um amigo. Posso ir praí?

- Claro! Vai vir com a Paula ou vai ver sozinho?

- Vou sozinho.

- Se quiser eu vou aí te buscar. Sei que é uma merda vir de ônibus.

- Precisa não, cara.

- Que isso. Vou aí te buscar. Não tô fazendo nada aqui.

- Tudo bem. Mas não traz a Maria não. Eu queria conversar mesmo.

- Tudo bem. Vou sair aqui agora. Daqui umas duas horas eu chego aí.

Avisei a Maria que ia encontrar o Fernando e ela ficou meio com ciúmes. Queria ir também. Mas falei que ele queria conversar e tal. Ela disse que era bobeira, ficou me xingando.

No caminho fiquei pensando o que o Fernando queria falar. Por um instante achei que ele estava com alguma DST, sei lá. Na vez que transamos, não tínhamos usado camisinha. Mas logo que encontrei ele, minha neura foi embora. Ele estava um pouco mais forte e parecia saudável.

Eu nem saí do carro. Assim que cheguei ele estava na calçada com uma mochila e entrou no carro.

- E aí, brother? Qual é o seu problema?

- Cara, eu vou ser pai. Não sei o que fazer!

- Que isso?

- Sério. A Paula fez o exame de sangue essa semana. Tá grávida. E ela quer o bebê. Quer casar, tá maluca. Eu não sei o que fazer.

- Vamos lá pra casa. Fica uns dias lá pra você esfriar a cabeça.

- Valeu, cara. Sei que parece que eu tô fugindo, mas eu queria era fugir mesmo. Eu gosto dela, mas não sei se quero algo sério agora. Eu nem tenho dinheiro. Meus pais mandam dinheiro pra mim todo mês. Como é que eu vou cuidar de um filho? Eu quero terminar minha facul. Ela disse que ela tem bolsa, que ela trabalha, ela tem condições. Mas eu não queria isso pra minha vida agora. Eu quero ser pai, mas isso é muito complicado agora. Nem sei como falar isso pros meus pais.

- Nossa, cara. Eu te entendo. Isso é complicado mesmo. Não sei o que te falar.

Eu tava dirigindo na estrada e coloquei a mão na perna dele. Sem intenção nenhuma. Foi meio que um carinho mesmo. Ele botou a mão em cima da minha e me olhou com os olhos cheios de água. Puxou minha mão pro pau dele e eu quase perdi a direção. Parei no primeiro motel do caminho e entramos.

João & Maria - e os universitáriosOnde histórias criam vida. Descubra agora