Minha Fada Madrinha [PAUSADA]

Capítulo Onze

Meu primeiro dia de aula, finalmente chegou. Para mim, esse é um dia importante. É o dia em que eu vou fazer tudo diferente! Pelo menos eu espero fazer tudo diferente...

Coloquei meus pés dentro do pátio e alguns dos alunos começaram a me encarar. Tento parecer confiante, quando na verdade há borboletas voando em meu estômago.

A escola é gigante! Como que eu vou encontrar alguma sala aqui?

Começo a andar e por impulso, ajeito minha saia vermelha-quadriculada de uniforme.

Que eles sejam legais...

— Oi — disse uma menina loira, se aproximando de mim. — Você deve ser nova, nunca te vi por aqui. Está perdida?

— Ah, oi... Sim eu sou nova por aqui... Na verdade, sou nova na cidade. Procuro a diretoria, pra poder entregar minha ficha e poder pegar meus horários.

— A diretoria é por lá — ela aponta para uma porta escrito "diretoria" que estava escrito bem ao meu lado.

— Como eu sou boba! Obrigada!

Ao caminhar até lá sinto um conforto. Ela foi legal comigo.

Chegando na diretoria, tudo o que posso ver é uma mulher que aparenta ter uns trinta e cinco anos sentada em uma cadeira, com uma postura rígida. Ela abriu um largo sorriso ao me ver

— Você deve ser a menina nova, Izabel. Izabel Parker. Estou errada?

— Sim, sou Izabel. Vim aqui para pegar os papéis... meus horários e essas coisas.

— Bem, esses são os seus horários. — ela diz, me entregando um papel.

— Obrigada. —  sorrio.

— Mas sabe, Izabel, esta escola tem regras. Quero que saiba, estarei de olho. Mesmo sendo uma escola particular, para continuar aqui, você tem que dar o melhor de si.

— Hã... Está bem... — digo, meio confusa, sem saber o que dizer.

— Não é que querendo te pressionar, mas vejo talento em você, menina.

— Acho que... Obrigada...

Peço licença e saio para o corredor. A diretora não é como eu pensava.

Agora eu teria aula de física, na sala 06. Agora onde fica a sala 6 eu já não sei.

• • •

— Menina nova! Ei, menina nova!

Olho para trás, para ver do que se trata. Um garoto alto, de pele morena — reconheci ele da tem aula de filosofia —, me chama.

— Você esqueceu seu fichário! — ele diz, com um sorriso simpático.

— Ah! Como sou... cabeça de vento. Obrigada! Ah, me chamo Bel.