Cap. 12 - Pensamentos

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Olá pessoal, super demorei pra postar né? As coisas deram uma complicada, mas tô de volta \o/

Esse capítulo é um pouco curtinho, e não tive tempo de revisa-lo como queria, pode ser que esteja meio corrido, mas resolvi postar ele mesmo assim, pois eu estava já um tempo sem atualizar o livro.

Desculpa a demoraaa e espero que gostem, boa leitura! :)
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Debaixo das grandes árvores que acompanhavam a estrada, formando um grande corredor verde, o restante do grupo ia seguindo, guiados por Leslow até a fazenda de seu irmão Lenon. Eles caminhavam em silêncio, perdidos em seus pensamentos, somente se ouvia o barulho dos cascos dos cavalos e o vento que agitava os galhos das árvores sobre eles.

Gylip estava preocupado em como o grupo se organizaria para enfrentar o que quer estivesse naquele lago, talvez ainda esta noite poderiam ir investigar, para verificar a tal canção que um velho fazendeiro havia testemunhado a Arleon anteriormente. A conversa com Kimor também parecia estar latejando em sua mente, ele sabia que havia muito mais por trás da busca desse artefato, mas ele ainda não tinha idéia do que poderia ser, e queria de verdade confiar em todos que estavam ali, no entanto, Ivoleth o deixou com "a pulga atrás da orelha", não pela discussão que tiveram, mas pelo fato dele ter percebido que ela omitiu ou mentiu sobre a noite que estivera a sós com Kimor. Por qual razão ela esconderia o que havia acontecido? Claramente a deixou nervosa. Que assuntos ela e Kimor teriam dividido aquela noite? Era também difícil saber que tipo de jogo Kimor estava fazendo, as desavenças entre eles eram grandes, mas mesmo assim, Kimor as colocou de lado e lhe avisou para prestar atenção nos outros membros do grupo, mas não revelou quem era a pessoa cuja a carta mencionara, não havia motivos para não fazê-lo, a não ser que quisesse proteger essa pessoa, seria Ivoleth? Era difícil entender, por que alertá-lo e ao mesmo tempo ocultar o suspeito? Gylip só tinha uma certeza sobre as atitudes de Kimor, elas jamais iriam contra o reino.

Ivoleth estava desconfortável com a idéia de trabalhar com lobisomens, ela estava com mais receio deles do que com o suposto monstro do lago, ela chegou a cogitar a ideia de ficar com Kimor para ajudar a vigiar Lukan, mas talvez não fosse uma boa idéia depois da noite que dividira o quarto com ele. Ela estava tentando ignorar tudo o que ele havia dito, principalmente a parte de que seu pai o tinha mandado também para matá-la, ela não podia acreditar em uma coisas dessas, Kimor deveria estar brincando com seus sentimentos. Talvez ela o evitasse o quanto pudesse, pois ela sentia que por mais que ela quisesse esconder suas intenções dele, o olhar gelado de Kimor parecia invadir sua mente como se conseguisse ler tudo o que estava se passando em sua cabeça. E em relação a Arleon, aquilo a havia pego de surpresa, jamais imaginaria encontrar com Ardriel novamente, pois tudo o que havia acontecido naquele orfanato ela queria enterrado, por isso por tanto tempo fez questão de esquecer até mesmo dele e lutar pelo seu lugar naquele castelo. Por mais que agora ela estivesse vendo Arleon com outros olhos, não poderia deixar que ele nublasse suas razões de estar ali, a amizade era só o que tentaria manter com ele. Algo mais deixou Ivoleth pensativa, o fato de Arleon estar ali não poderia ser coincidência, seria coisa de seu pai? Mestre Taliond sabia disso? Por que o colocou ali? Seria um teste? Para desestabilizá-la ou chantageá-la de alguma maneira? Pois bastava uma ordem vinda do reino para fazer com que Kimor cortasse a garganta de qualquer um ali.

Ollef ainda estava encucado com o encontro com as velhinhas, e de como ele era inexperiente em campo, mas depois do que fez, se ele não voltasse a Lordorian com o artefato, com certeza jamais poderia pisar no Colégio de Magos novamente, sua reputação estaria condenada perante os lordes do Conselho, de qualquer maneira ele teria que enfrentar o que estava à frente, e estava depositando grande esperança em seus novos amigos para ajudá-lo, com exceção de Kimor, que o deixava aterrorizado, mas o qual ele teria que encarar cedo ou tarde, mas ele iria adiar o máximo que pudesse. Ollef sentia vontade de contar para eles o que sabia sobre o artefato, mas apesar de gostar deles, não sabia se podia mesmo confiar, e ele sentia um pouco de receio disso, visto que ele mesmo reconhecia que não era muito esperto para perceber quando estava sendo enganado por alguém. Talvez se ele soubesse mais sobre a história de cada um poderia conhecê-los melhor.

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