PRÓLOGO

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ARTEMÍSIA

Volume 1

1ª edição - 2017


APRESENTAÇÃO

          Se você acompanha a série Habitantes do Cosmos, já deve conhecer a Icamiaba do futuro, Artemísia.

          Pois é! Artemísia deveria ser somente o complemento do primeiro volume de HDC, mas a história cresceu muito e a personagem se tornou cativante, assim, muita gente reclama que o livro ficou pequeno, pois havia ali "muita história pra contar". E tem mesmo.

          Atendendo a pedidos, decidi contar toda a história da guerreira venusiana, mas não vou fazer isso dentro de HDC, Artemísia vai ganhar uma Light Novel só dela, e essa história começa agora!


PRÓLOGO

          No século XXI, a humanidade começou o processo de colonização em Marte, talvez já prevendo o que estava por vir. 

          Acostumada a sobreviver após diversas catástrofes, que foram se tornando cada vez mais frequentes, um dia, a raça humana foi expulsa, de vez, pelo planeta Terra. A atmosfera mudou radicalmente e a vida no planeta teve que se adaptar, também, radicalmente. A humanidade não suportou um ambiente tão hostil e foi obrigada a migrar pelo Sistema Solar, agora, Sistema Apolo.

          Nesse tempo, Marte já prosperava e, quando os cientistas domaram a natureza de Vênus, Europa e Titã também foram colonizadas. Diversas bases de exploração de minerais e de produção agrícola foram espalhadas por Apolo e a antiga base na Lua se manteve de pé.

         Na Terra restaram apenas algumas cidades estufa, habitadas por humanos, conhecidas como Cidades Flutuantes, o resto do planeta era habitado por robôs humanoides, inteligências artificiais que se desenvolveram muito, a ponto de se tornar uma nova raça.

          O ano da tragédia que obrigou a humanidade a deixar seu antigo lar ficou conhecido como o ano zero. Todo o Sistema Apolo passa a adotar a contagem de tempo terrestre, pois foi necessário padronizar a contagem de dias, anos, horas, etc, para que a humanidade pudesse se organizar nas colônias.

          Em Vênus, por exemplo, um dia equivale a dois meses terrestres, se cada colônia tivesse seu próprio sistema de contagem de tempo, mesmo com os computadores avançados que poderiam fazer as conversões, seria um caos para a administração central do Governo, o que facilitaria os processos de independência das colônias. Então, optou-se por manter o sistema da Terra como padrão.

          Mesmo com as colônias prosperando, o Governo sabia que os recursos em Apolo eram limitados. Era necessário encontrar um novo lar para a humanidade e Titã serviu de base para o desenvolvimento da exploração espacial. Titã buscava, desesperadamente, uma Nova Terra. Nesse contexto, se o Governo permitisse a independência das colônias, seria difícil conter as guerras pelo direito de dominar o Sistema. O Governo lutava para manter a estabilidade em Apolo e continha as rebeliões que ocorriam em toda a parte, principalmente, nas bases de exploração.

          No processo de manter a ordem, os soldados do Governo não eram suficientes, assim, diversos grupos mercenários se formaram e eram contratados pelo Governo sempre que necessário.

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