CAPÍTULO 25

13 1 0
                                    

O Templo de Artémis (Parte 3)

          A energia vital de Eiko é compartilhada com suas irmãs. Hana e Issa se tornam mais fortes. Dandara consegue se desviar das flechas de Hana enquanto se aproxima dela. Já perto da oponente, a mercenária dá um salto muito alto e desce como um meteoro, acertando com um chute a cabeça de Hana. A Munakata perde o equilíbrio, mas não cai. Dandara rola no chão, após o impacto, e fica de pé, em posição de defesa.

          Petra vai ajudar Yby em sua luta contra Issa, a mais forte das Munakata.

          — Você não me assusta, mercenária... você é fraca, posso te matar quando quiser.

         — Tenta. — Dandara provoca Hana.

          A Munakata arma seu arco.

          — Flechas... assim, tão de perto?

          Hana sorri com o comentário de Dandara, então atira uma flecha. Danara se desvia.

          — Uau, a moça errou. — Dandara debocha.

          — Não, minha cara, eu nunca erro... — Hana desliga seu arco e guarda o bastão na cintura. Dandara fica intrigada.

          O chão começa a tremer. Um barulho estranho vai ficando mais forte. Dandara olha, séria, para Hana, que sorri sinistramente e corre como uma flecha. Quando olha para trás, Dandara vê um animal enorme se aproximando, enlouquecido pela dor da flecha de Hana que o atingiu.

          — Um pindó... na Lua?

          Dandara mal tem tempo para pensar. Rola no chão para se desviar do caminho da fera gigante. O animal a persegue, ela decide subir nele, escalando pela lateral.

          O pindó se debate, pula e faz ruídos como se estivesse sentindo muita dor. Dandara vê o local onde a flecha o atingiu. Ela se lembra que está protegida com o campo regenerador de Athena, então tenta usar o campo para curar a ferida do animal.

          — Não custa tentar, né! — Dandara coloca sua mão sobre a ferida do pindó, enquanto se segura em seus longos e grossos pelos. — Está dando certo! — Dandara se anima, quando vê a ferida se curando. O animal vai se acalmando aos poucos, até que para.

          Dandara desce do pindó em um salto. Ele se abaixa e ela pode se aproximar de sua cabeça e olhar no olho dele. O pindó parece agradecido. Dandara passa a mão na grande face do animal.

          — Bichinho bonitinho... Se eu sobreviver aqui, te levo de volta pra Marte.

          O pindó faz um barulho alto e forte, como se estivesse respondendo. Dandara tapa os ouvidos e sorri, depois se lembra das Munakata.

          — Tenho que ir... — A guerreira se afasta do pindó, correndo.

          Ao longe, Dandara vê as duas Munakata lutando contra Yby e Petra. Ela pega a base de seu arco, que logo se arma, e começa a atirar flechas contra as Munakata, enquanto vai se aproximando.

          — Cuide da arqueira. — Issa diz, séria, para Hana, que dá um salto mortal para trás, fugindo do ataque de Petra. Issa rola no chão, se desviando do ataque de Yby e se posicionando diante de Petra. Yby a segue e as duas mercenárias lutam contra Issa.

          Hana atira flechas em Dandara, que vem se aproximando ao longe. Dandara aciona seu escudo de energia e guarda a base do arco na cintura, depois pega sua espada e segue correndo em direção à Hana.

ArtemísiaOnde histórias criam vida. Descubra agora