Meu irmão é um idiota!- A L Y S S A

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Cio. Pior coisa do mundo ao meu ver.

E infelizmente, acho que Thomas está a menos de 5 dias de entrar no dele.

Estou bastante incomodada com isso, mesmo que o cheiro dele me enloqueça lentamente, me preocupo pelo fato de eu ser a única Ômega nessa casa.

  Nem vi que ainda estava no corredor, muito menos quando Thomas desce as escadas do terceiro andar, saindo da academia, e vai em minha direção com um sorriso no rosto.

— Finalmente te encontraram. Pensei que teria que te procurar pela floresta.- seu cheiro fez meu coração errar uma batida.- Está tudo bem? Você parece apreensiva.

— Thomas, quanto tempo falta para chegar seu cio?- ele finge pensar.

— Alguns dias, por quê? Está com medo irmãzinha?- ele me prensa na parede entre meu quarto e o dele.- Eu só mordo se você pedir.

— T-Thomas, você não está em seu estado natural. É o efeito pré-cio, não faça algo que ira se arrepender depois.- digo suspirando pelos beijos molhados que ele deposita no meu pescoço. Ele dá uma risada gostosa.

— Você sabe que efeito pré-cio não existe não é? Eu estou em meu perfeito estado Alyssa.- ele mordeu o lóbulo da minha orelha.

  Uso todas as minhas forças para afasta-lo de mim. Ele cambaleia confuso e eu me tranco no meu quarto com o coração a mil. Ouço a respiração ofegante dele atrás da porta.

— Thomas, por favor, se controle. Isso, é errado. Você sabe que não pode fazer isso...- ouço ele bufar do outro lado.

— Desde quando você se importa com o errado? Alyssa, eu posso até estar assim por você ser uma Ômega, mas eu necessito ter você ao meu lado agora. Por favor, não me negue isso.

Reviro os olhos, solto um suspiro.

— Acho que não irmãozinho, vai atrás de outra porque de mim não terá nada.

  Ele suspira pesadamente. Ouço seus passos para longe e meu coração se acalma.

  Se ele pensa que vai me dominar, ele está mais enganado possível! Eu farei questão de mostrar a ele que eu não sou como as outras, porque eu não sou sua submissa.

∞∆∞

— Onde está Thomas? Ele não irá jantar?- minha mãe pergunta a meu pai. Ele dá de ombros.

— Ele está se sentindo indisposto neste momento.- Alex responde. Esqueci de mencionar, meu irmão já ficou amiguinho do Thomate estragado.

— Por que será?- penso alto. Alex me olha desconfiado. Ele sabe de algo.

— Podemos conversar depois ALYSSA?- Ele me olha, engulo o seco, ele não teria coragem de ter contado oque aconteceu no corredor. Mantenho minha postura amena.

— Estarei ocupada. Vou até a casa de uma amiga.- digo fingindo não me importar.

Espero que Lua não se importe em receber visitas a está hora...

Amiga? As pessoas ainda confiam em você depois do ocorrido?.- ele diz com sarcasmo na voz. Seguro as lágrimas que sei que virão a tona alguma hora.

— Alex!- minha mãe o repreende.

— Não tudo bem, parece que finalmente ele está mostrando quem ele realmente é. Sabe Alex, eu prefiro ser taxada de má companhia sendo sincera do que de melhor amiga sendo falsa, você conhece bem como é isso, não?- me levanto da mesa.- Perdi a fome.- caminho em direção a escada.

— Lys espera! Alex o que você tem na cabeça?!- ouço Alysson falar com ele.

Subo as escadas e entro em meu quarto. Tranco a porta e me deito na cama. Pela primeira vez, deixo que as lágrimas caiam levando todas as lembranças junto com elas.

∞∆∞

Acordo ouvindo batidas na porta mas não tenho vontade de abri-la. Levanto e caminho até o banheiro.

  Tomo um banho de 15 minutos e visto uma lingerie preta e um short jeans rosa pink, e um blusão com vários ETS desenhados.

Calço uma Melissa de caveira, não me importei com meu cabelo.

Abro a janela e a pulo, ando até o portão da casa da Lua.

Vejo o botão roxo e o aperto, e fico aguardando.

Pov's Lua

Eu estava deitada em minha linda cama assistindo a série The Originals quando a campainha toca, quem será que está na minha porta as 10:00 da manhã?

Dou pausa e me levanto da cama, cadê minha mãe nessas horas?

Calço minhas pantufas, abro a porta do quarto e desço as escadas.

Abro a porta da frente vendo Alyssa no portão, desço as pequenas escadinhas.

— Olá- ela diz dando um sorriso leve.

— Oi.- digo estranhando um pouco.

Abro o portão dando entrada pra ela, pelo menos uma companhia. Sempre vivi aqui sozinha porque minha mãe vive no trabalho e meu irmão some do nada.

— Está sozinha em casa?- ela pergunta olhando para casa.

— Sim estou, minha vida é ficar sozinha dentro de casa.- dou de ombros fazendo ela rir.

— Quem dera eu ficar sozinha em casa.- diz arrumando seu blusão de ETs.

— Amei seu blusão. Vamos para o meu quarto?

— Uhum.- ela confirma e subimos as escadas

Entramos no meu quarto ela se senta na cama, e me jogo ao seu lado.

— Então, qual motivo da visita?- ela suspira.

— Briguei com meu irmão por causa do Thomas.- assinto.

— O que ele fez?- pergunto abrindo um pouco as cortinas da janela perto da cama.

— Ontem eu estava indo pro meu quarto, Thomas estava no corredor então ele me prensou na parede e começou a beijar meu pescoço. Sei que fez isso apenas por estar a poucos dias do seu cio, mas por este mesmo motivo eu separei ele.- ela suspira.

— Nossa menina, por que não aproveitou a situação?- perguntei confusa. — Tipo, se eu fosse você teria pegado ele de jeito.- ela pensa um pouco.

— Não seria certo. Era como se ele estivesse dominado pelo prazer. Ele se arrependeria depois e eu não quero isso. Se fosse para algo acontecer entre eu e ele gostaria que pelo menos ele estivesse sóbrio. E por este mesmo motivo eu acabei brigando com meu irmão.

— Ele deve ser muito babaca por fazer isso. Tipo, nem é da conta dele.- ela concorda.

— Mas é um bom irmão de toda forma. Por mais idiota que ele seja, eu o amo muito e sei que se precisar fazer alguma escolha ele vai me apoiar.  - assinto nostálgica.

  Eu já tive alguém assim na minha vida. E esse alguém se foi sem deixar nenhuma pista de onde quer que ele esteja. Sinto muitas saudades dele as vezes.

  Ouço Alyssa estalar os dedos na minha frente.

— Tudo bem?- ela pergunta preocupada. Forço um sorriso.

— Claro, o que estava dizendo mesmo?








Eu não sou sua submissa!Onde histórias criam vida. Descubra agora