Eu não sou sua submissa!

Tão clichê...- A L Y S S A

Saímos pela porta da frente em direção a enorme estufa de vidro que nos aguardava. O olho confusa.

- Pensei que iríamos para algum parque.- ele nega antes de pegar minha mão.

- Por que precisamos ir a um parque se temos uma estufa em casa?- assinto meio desconfiada.

- Você não sai muito de casa certo?- ele assente dando um longo suspiro.

Quando chegamos na enorme gaiola de vidro, Thomas abre, me dando passagem logo em seguida. Dentro era totalmente perfeito! Uma árvore ao meio, luzes solares que refletiam na pequena fonte a perto.

Em uma parte quase escondida dali, havia grama e lindas orquídeas brancas que perfumavam o local. Lá havia uma toalha estendida e um violão.

Nós sentamos e eu o ajudo a tirar algumas comidas da cesta. Havia bolos, tortas, frutas, doces, salgados e etc...

Sinto alguém me fitar e quando eu olho para cima, vejo Thomas me encarando, ou seria quase me comendo com os olhos? Sinto minhas bochechas esquentarem.

- O-o que foi?- gaguejo. Merda! Agora ele sabe que eu estou nervosa!

- Você está linda.- sorrio com o elogio.- O que quer comer primeiro?

Olho para todos aqueles pratos suculentos que eu tenho quase certeza que não foi ele que fez. Olho para uma torta de frango e minha boca saliva.

- Essa!- aponto para tortas como uma criança querendo seu chocolate. Ele apenas ri e me estende um pedaço. Como aquela torta e sinto minha língua sorrir com o maravilhoso sabor.

Oh isso é o manjar dos deuses!

- Hummmm, Thomas! Isto é perfeito! Fale para a pessoa que cozinhou a torta que ela tem meu coração.- digo saboreando mais um pedaço daquela maravilha. Vejo ele abrir um sorriso brincalhão.

- Se eu soubesse que para te conquistar eu só precisava cozinhar, teria feito isso a muito tempo.

Me engasgo com suas palavras o fazendo gargalhar. Pego um suco de laranja (que estava mais que perfeito, tenho que acrescentar) e bebo tentando não surtar.

- Foi você que fez? Meu Deus, Thomas, porque você ainda não casou comigo?- Gemi quando senti mais uma vez o maravilhoso sabor da torta. Thomas me encara fixamente com suas pupilas dilatadas, achei por um instante que ele pularia em mim.- O que foi?

Sem falar nada, ele apenas se aproxima do meu rosto e morde o lóbulo da minha orelha, me fazendo arrepiar da cabeça aos pés. Seu cheiro estava mais forte que o normal, me fazendo perder a cabeça.

Ele estava no seu cio e estava tentando se controlar perto de mim. O quão dolorido ele deve estar se sentindo?

Ele põe duas mãos em minha cintura, acariciando-a lentamente enquanto ele desce a boca e começa a morder as regiões ali perto até chegar ao pescoço, aonde ele para.

Ele me olha sorrindo envergonhado enquanto eu o olho sem entender nada. Ele coça a cabeça meio sem graça, mas depois se recompõe tentando fingir que não aconteceu nada.

Oh céus, ele está assim por ter perdido o controle? Minha Santa Nutella! Será que eu dou gargalhada por ele nunca ter se descontrolado ou digo que não tem problema?

Ele me faz virar e sinto algo metálico no meu pescoço, quando vejo é um colar dourado com um símbolo de eternidade (∞) em prata. Olho para ele sorrindo.

- É lindo Thomas. Obrigada.- o abraço e ele envolve minha cintura com seus braços fortes.

- De nada. Que bom que você gostou.