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- E como foi???

- Ele beija bem - Minhyuk disse com a voz cortada - mas acho que ele não vai querer continuar alguma coisa comigo.

- Minnie...

- Não, Chang - Minhyuk disse com a voz tremula se preparando para chorar - eu já passei por isso.

Pedi para ele parar a bicicleta e olhei em seus olhos marejados, apenas me levantei e o abracei. Minhyuk jamais advertia minhas ações, então ele simplesmente aceitou o acolho e chorou em meu ombro.

- Você sabe que eu te amo, certo? - eu disse me segurando para não chorar junto - se Jooheon te machucar ele vai se ver comigo.

- Seu bobo - ele riu ainda manhoso e cabisbaixo - você é o melhor amigo que tenho.

E ali ficamos por alguns segundos, até Jooheon aparecer (não percebemos que estávamos perto da casa dele), e abraçar Minhyuk por mim. Eu decidi os deixar a sós.

Voltei o caminho de casa com os fones altos e uma brisa sob meu rosto. Examinei cada canto daquela cidade e sorri ao ver que era tudo tão bonito.
Eu vivi demais e nem percebi.

Kihyun me ressucitou de uma melancolia que eu tinha sob meu peito.
Kihyun me fez sentir tudo de novo, e até mais.
Não era só sexo, mas também era paixão.
Nós estávamos deixando de transar para fazer amor.

Fugi de meus pensamentos quando o celular tocou, e era Kihyun.

- O que foi bebê?

- Só queria saber se chegou bem em casa.

- Cheguei sim - abri um sorriso - e você está bem?

- Sim, sua voz me deixa bem.

Eu queria morrer de felicidade.
- A sua também.

- Vai vir em casa amanhã, certo? Eu quero você mais um pouco.

- Eu vou estar todos os dias.

Ele se despediu e a gente desligou.
Eu não acredito ainda que estou transando com o diretor, e muito menos que eu gosto disso.

"Vou dormir bem, para ir amanhã fazer o café para ele" foi o que pensei.

Acordei 2 da tarde, com um Kihyun abrindo a porta do meu quarto, preocupado.
- Por que dormiu tanto?

- Aigoo, eu só dormi - eu disse, me tocando que o diretor estava em casa - o que faz aqui?

- Calma - ele disse rindo - a família Yoo não me usa como representante em reunião de pais, apenas em acordo aos alunos.

Suspirei aliviado, apenas sorri e levantei, me espreguicei e fui ao banheiro.
Liguei o chuveiro e esquentei a água, logo entrando e sentindo a sensação da quentura percorrer meu corpo.

Quando eu fechava os olhos, só vinha algumas imagens em minha mente: Kihyun gemendo meu nome, Kihyun dando para mim, Kihyun me fodendo.

Abri os olhos e me senti em ecstasy. Apenas fiz o óbvio e me masturbei.
Era bom pensar em Kihyun, mais ainda fazer algo pensando nele.

Estava tudo bem, até ele bater na porta:
- Precisa de ajuda? - ele diz com a voz suave - eu sei que você não está só tomando banho.

HE'S SO... PORN! | changkiOnde histórias criam vida. Descubra agora