Capítulo 6

97 9 4
                                    

Vem aqui agora, vadia! Vou te foder e seu rabinho pobre vai rebolar para mim!
- Luiz, você não pode me obrigar! Eu não quero e não vou!
- Ah não? Enquanto era riquinha fazia doce o tempo todo, e eu correndo atrás...veja só! A pobretona achou que o Luizão aqui estivesse apaixonado? Que inocente! Vai dar essa buceta pra mim e vai ser agora!!!

Olhei para o lado buscando ajuda das minhas "amigas" e elas desviaram o olhar. Os caras que estavam por ali só sabiam rir e incentivar Luiz. Quando fui convidada por ele, achei que mesmo tendo perdido tudo, meu namorado me amava e minhas amigas seriam para sempre. Queriam que eu estivesse por perto, mesmo que eu já não fizesse parte da alta sociedade. Quanta inocência, como ele mesmo fez questão de dizer!!
Luiz me puxou pelos cabelos por toda a escada de sua mansão enquanto a festa continuava. Eu tinha duas opções: Chorar e ceder ou entrar no jogo e revidar.
Quando chegamos ao quarto ele me jogou na cama rasgou minha blusa e levantou minha saia. Eu tinha apenas o minuto em que ele retirava a calça e a cueca e deixar aquele membro asqueroso livre.

- Ai, Luiz! Porque você demorou tanto para me trazer aqui? Aquela cena lá embaixo me excitou, mas demorou muito! Vem logo me foder!!! - Não sei onde eu arrumei tanto sangue frio, mas enquanto eu falava ele arregalava os olhos incrédulo.
- Como é?!? Que merda é essa?
- O quê, Luiz? Vem logo e me fode, pôrra! Estou com muito tesão! Aliás, quero muito te chupar, vem, vem cá! - As palavras saiam da minha boca enquanto minha raiva crescia diante das reações dele. Ele iria adiante? O que eu faria se ele fosse?
- Já entendi! Está querendo perder esse cabaço e que te engravide! Existe camisinha, pobretona! Vou te comer e você não vai conseguir o que quer!! - Ele gargalhou e minha raiva cresceu ainda mais.
- E o que te faz pensar que eu vou perder alguma coisa? Eu não queria você com aquela coisa de romance! Outros eu tive! Mas o que você disse lá embaixo...uau!!!!
- Você não é virgem? Vagabunda do caralho!!! - Ele me deu um tapa forte e me recusei a deixar as lágrimas escorrerem. Não era raiva, era ódio!!! Eu gritei
- MAAAAIS!!!! Que tesão!! Vem, Luiz!!
- O QUÊ??? Sua vadia! Sai daqui!! Perdi a vontade.

Ele virou as costas para mim, para ir abrir a porta, eu me levantei rápido, peguei impulso na cama e me joguei sobre ele, mas ele já estava se virando. Caímos juntos, eu por cima dele, imobilizei suas pernas com as minhas e seus braços acima da cabeça.

- Tá louca? Sai de cima de mim! Não vou te comer sua vagabunda!
- Eu sei! Mas vou deixar uma coisinha para você lembrar sempre de mim...

Fui descendo seus braços enquanto descia minhas mãos até os punhos e minhas pernas escorregavam para baixo. Quando cheguei até aquelas bolas nojentas, forcei mais minhas mãos e pernas e mordi até  ele gritar pedindo pelo amor de Deus. Quando ele já não tinha mais forças, me levantei de um pulo, chutei bem no meio de suas pernas e disse:

- Não julgue o santo nome em vão, Luiz!!!

Saí em disparada rindo como louca. Acho mesmo que enlouqueci naquele momento, mas chegando lá embaixo, seu irmão me parou na saída. E vi quando Luiz apareceu na escada.

- Chama a polícia! Essa louca vai ser presa para não sair nunca mais!

É! Eu achei que me daria bem...Fui levada, interrogada e detida, mas eu era menor e o mesmo sangue frio que tive para lidar com aquele lixo, tive para mentir sobre ele. Talvez eu tivesse mesmo o gene ruim do senador...como os outros diziam, ele sabia mentir! Mas, pôrra! Ele iria me estuprar! Aquele riquinho de merda! Quem na terra se tivesse a oportunidade que tive não faria o mesmo??
Então! Disse ao juiz, e essa foi a segunda vez que ele me viu, que ele iria me estuprar, o que era verdade, mas a ordem de arrancar as bolas  com os dentes partiu dele para que eu levasse a culpa fosse presa e não desse com a língua nos dentes. Pronto!!! Milagrosamente, todos acreditaram!!! Tá, o fato de Luiz ser maior de idade,  já ter se envolvido em algumas merdas e o negócio de seu pai não ser muito ortodoxo ajudou muito.
Nunca mais estive ou falei com aquela gente, mas sei que eles ouviram muito falar de mim. Eles eram alvos de minhas brincadeiras pelas madrugadas com os novos amigos que fiz...

Uma cigana leu o meu destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora