Naquela mesma noite, após Olavo ter me deixado em casa e eu ainda estar flutuando com o que tinha acontecido. Estava tomando meu chá, sentada na sala, trocando mensagens com Analice, enfiada mo meu baby doll e nas minhas meias de dinossauro quando a campainha tocou. Não me importei em olhar pelo olho mágico, pois Paulina ficou de aparecer para conversarmos e a porta estava destrancada. Então, gritei de onde estava.
- Entra, Lina!
Joel entrou e jogou um saco plástico cheio de camisinhas no sofá. Eu arregalei os olhos e imediatamente meus mamilos se eriçaram.
- O quê...?
- Se preciso disso tudo aqui para te eliminar de uma vez por todas do meu sistema... Mas o caso é que você dificulta tudo! - Ele olhou para os meus pés e deu uma pequena risada - Não consigo esquecer essas meias ridículas de dinossauro e em como você fica vermelha e respirando com dificuldade quando eu estou perto.
- Minhas meias não são ridículas! São fofas! - Falei pateticamente.
- São. São ridículas, mas eu adoro. - Ele chutou a porta, pegou o saco de camisinhas, me pegou no colo pela segunda vez hoje e disse - Quarto!
- Ali! - Apontei com o dedo e em segundos estava em minha cama com Joel em cima de mim.
- Liz...
Ele me despiu com carinho, me beijando e apertando com suas mãos fortes. Eu estava mais ansiosa e retirei com pressa sua camisa e enfiei a mão pelo cós da bermuda de elástico até alcançar sua ereção. Ele não estava usando cuecas. Pessoal do Céu!!!!! Manda mais dessas noites!!!. Estávamos nus e nos esfregávamos com sofreguidão. Ele chupou um de meus mamilos, eu apertei com cuidado seu grosso pau e ele gemeu.
- Quero você, Joel!
- Eu também. - Ele alcançou uma camisinha, desenrolou em seu pênis e me penetrou
Enquanto ele entrava e saia de mim, forte e rápido, lento e gostoso, me olhava nos olhos e pedia que eu não fechasse os meus. Ele não precisaria pedir! Queria estar ali, olhando aquele rosto lindo, aqueles olhos de lince e todas as reações de prazer que ele poderia sentir. Não transamos, não fodemos... Não, fizemos amor! E sim, eu estava completa e irremediavelmente muito apaixonada por ele. Pelo seu olhar eu sabia que ele também estava e não precisava me dizer. Mas também vi receio e medo...isso eu não sabia entender! Isso eu precisava que ele me dissesse, mas não hoje.
Comemos batata palha do saco, quando sentimos fome e não queríamos perder tempo, tomamos banho juntos e nos beijamos até nossos lábios ficarem inchados. No saco plástico onde estavam as camisinhas, restaram apenas quatro.
Quando fechei meus olhos exausta, já podia ver os raios de sol entrando pelas frestas da janela e os primeiros sons da manhã na rua lá embaixo. Não ouvi o despertador e quando pulei da cama com um som estridente em meus ouvidos, Joel estava de pé ao meu lado falando ao celular. Olhei no relógio de cabeceira e ele marcava 10 horas.
- Puta merda! Fernando vai me matar!!!!
Fui correndo até a sala procurar meu celular enquanto ouvia Joel ao conversando ao seu
- Marque para as 17 horas o cliente das 8 e a das 9, você pode dizer que entro em contato porque tive uma emergência...É, cara! Uma emergência muito tatuada! - Ele me olhou, sorriu e concluí que ele falava com Olavo.
- Era o Olaf, né? - Falei pegando meu celular e vendo as várias ligações perdidas de Lariana.
- Antes de falar com seu chefe, ligue para Lariana! Pelo visto ela já deu a desculpa perfeita! - Ele sorriu mais uma vez e me beijou.
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Uma cigana leu o meu destino
RomantizmQuando comecei essa história, não imaginava o quanto ia ser difícil! Contar uma história real, sem revelar fatos e acontecimentos que não poderia, tentar deixar minha grande incentivadora e amiga orgulhosa (Sim, a Liz existe e óbvio, não se chama Li...