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O final de semana passou mais rápido que o esperado, e logo a segunda-feira chegou com seu típico estresse. E agora além de ter que lidar com deveres e trabalhos passados pelos professores, eu ainda tinha que encarar Matt depois do nosso encontro.
Parte de mim se sentia envergonhada por ter me “soltado tanto”, mas outra parte estava achando que seria bom fazer isso mais vezes.
Eu parecia mais espontânea e menos mecânica e travada.
Suspirei um pouco alto demais, e atrai a atenção de Arabella, que estava sentada ao meu lado, e anotava alguma coisa na folha do caderno, que já estava praticamente inteira ocupada. Estávamos na aula de filosofia, e eu não fazia a menor ideia de qual era o assunto que o professor estava falando há quase quarenta minutos.
Eu realmente não estava com vontade nenhuma de estudar essa semana.
— O que foi? – ela pergunta, e desvia os olhos do caderno rapidamente.
— Tédio. – respondo, e ela ri.
— Só porque você quer. Se estivesse prestando na atenção na aula, já poderia ter feito várias anotações.
Reviro os olhos, e enfio minhas canetas no estojo. Arranco a folha com rabiscos e desenhos abstratos, e a jogo no lixo.
— Desde quando você é estudiosa? Até semana passada você matava aula para fumar maconha com o Nate, e agora está aí. – faço uma careta, de guardo meu material na bolsa.
Para mim sorte, o sinal já estava prestes a bater.
— Você realmente perdeu a fé na humanidade. – Arabella diz, e eu apenas balanço a cabeça em concordância. – Não dá para fugir dos meus problemas para sempre. Uma hora e eu teria que sair do meu ciclo vicioso de autodestruição, e, bem, antes tarde do que nunca. – ela dá de ombros.
— E que problemas seriam esses? – questiono, e ela abre um sorriso ladino.
— Universidade, responsabilidade, amadurecer, vida adulta, estabilidade financeira... Essas coisas que nossos pais prezam e querem para nós.
— É um saco. – rolo os olhos, e Arabella concorda.
A aula se estende por mais alguns minutos, e quando o sinal bate, saio correndo porta a fora. Arabella e eu seguimos para o refeitório, e nos encontramos com os meninos e as meninas. Procuro Matt pelo grupo, e meu cenho se franze quando não o encontro.
Quando estou prestes a perguntar dele para alguém, Maju me cutuca e abre um sorriso malicioso.
— Sala inativa de biologia. Ele disse que estaria te esperando lá.
Pisco os olhos, um pouco confusa, e ela me dá um leve empurrão.
— Anda logo, garota! Tá esperando o quê?
Resolvo ir logo, e sigo para o segundo andar, onde era a tal sala. Quando entrei no colégio a sala já estava desativada, e eu nunca me importei muito. Agora não conseguia parar de me perguntar o por que.
Depois de uns minutos subindo escadas finalmente chego ao meu destino, e paro em frente a porta de madeira, um pouco esbaforida. Olho para os lados, me certificando de que ninguém me veria entrando na sala, e empurro a porta, que range audivelmente, me arrancando uma careta.
Mal piso dentro do cômodo e já sou surpreendida por Matt, que me empurra delicadamente contra a parede e sela nossos lábios. Quando separamos nossas bocas dou risada, e ele me puxa para um abraço.
— Uau, isso tudo é saudade de mim? – pergunto debochada, e respiro fundo, inalando seu perfume inebriante.
— Acho que essa pergunta nem precisa de resposta. – Matthew se afasta minimamente, e cola nossos lábios novamente. Sua língua invade minha boca, e automaticamente minhas mãos vão para seu cabelo, e eu me ocupo em baguncá-lo, enquanto ele aperta minha cintura.
Logo estamos no fundo da sala, onde há algumas carteiras. Matt me coloca em cima de uma, enquanto fica entre minhas pernas.
Nos separamos por falta do ar, e ele desce os beijos para meu pescoço. Suspiro.
— Como você sabe desse lugar? – pergunto, e solto uma risadinha idiota. – Não vai me dizer que trazia outras garotas aqui. – brinco, e Matthew para o que está fazendo. Só isso já o denúncia.
Fico paralisada, em choque. Mas é claro que sim. Matt dá um sorriso amarelo, e coça a nuca.
— Faz muito tempo que eu não venho com alguém aqui, na verdade...
Sequer consigo prestar atenção no que ele diz. A ideia de alguém que não eu nessa sala com Matthew parece tão errada, que me levanto de supetão, angustiada. Passo a alça da mochila desajeitadamente pelo ombro direito, e começo a caminhar em direção a porta.
— Evie, espera! – Matthew pede. – Aonde você vai?
Não respondo nada, e deixo a porta bater atrás de mim. Corro até alcançar as escadas, sentindo uma sensação estranha, e que mesmo sendo inédita, eu sabia exatamente o que era.
Ciúme.
Eu estava com ciúme de Matthew.
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OI ME DESCULPEM A DEMORA PRA ATUALIZAR WIEBWIBDOWBDKWNDKSK
como vocês estão? bem? mal? mais ou menos?
contem pra titia
gente, eu tava pensando hoje, e cheguei a conclusão que, do jeito que tá, não dá pra ficar. eu quase não tô atualizando minhas fics, e isso tá me deixando bem triste, então eu pensei em criar um cronograma.
basicamente ele seria assim: a cada semana, eu atualizaria uma fic. eu publicaria uns dois capítulos, e caso eu não publicasse nenhum, na próxima semana eu teria que postar três. seria tipo uma forma de punir a mim mesma por ter enrolado e feito corpo mole pra escrever.
pq o problema tá aí: eu fico procrastinando toda vez que decido que vou escrever alguma coisa, aí uma coisa que era pra ser feita agora, fica pra daqui dois meses.
o que vcs acham??? se vocês gostarem da ideia, amanhã eu publicaria mais um capítulo de drunk. semana que vem eu faria o mesmo com six months, e na outra seria a vez de fools
ALIÁS VÃO LER FOOLS NUNCA PEDI NADA P VCSSSSS (pedi sim mas finge que não rs)
me digam o que vcs acham da ideia do cronograma
eh isto
amo vcs, stay safe ♡
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𝐝𝐫𝐮𝐧𝐤 ❀ 𝐦.𝐞𝐬𝐩𝐢𝐧𝐨𝐬𝐚
Fanfiction[hiatus] ❝eu estou bêbado, evie. bêbado de amor por você.❞ matthew espinosa fanfiction. copyrighted © 2017, magconudez. cover by @bwbepoetry. ˚₊· ͟͟͞͞➳ melhor posição no ranking: #51 em fanfic. 23 de janeiro, 2018.