SORRIO para a câmera e escuto o barulho de foto tirada. Hoje era dia de foto pro anuário na escola e eu era uma das primeiras (graças a Deus) a tirar foto.
Saio da salinha e vou até o ginásio onde todos da minha turma estava. Encontro Nate sentando afastado com Sammy e Jacob e vou te eles.
- Oi oi. - digo. Nate me puxa para seu colo e me dá um selinho demorado. - Oi. - sorrio.
- Ainda não me acostumei, ainda não acostumei! -Jacob diz. - Tira suas patas da minha irmã. - Ele diz e me puxa para o lado, me fazendo sentar entre ele e Nate.
- Então... - Samuel começa, Nate bate em sua testa. Lá vem bomba. - Vocês estão namorando?
- Não. - dou ombros. - O que? É a verdade. Eu ainda não pedi, nem ele.
- Espera um pouco... - Maloley diz. - Você planeja me pedir em namoro?
- É né. - reviro os olhos. - Você já foi mais inteligente, cara.
Samuel começa a rir alto e então o supervisor olha para gente repreendendo-o. Dou uma pequena risada sobre isso.
Ficamos conversando até meu irmão ser chamado e um pouco depois, Nate. Me deixando sozinha com Samuel.
- Você tá bem? - ele pergunta. Aceno com a cabeça. - Tenho uma coisa pra te contar.
- E o que está esperando? - pergunto.
- Você tem que ir pra casa mais cedo hoje. Se possível antes que sua mãe, seu irmão e sua irmã. - Ele diz e se mexe desconfortável no banco. - Ele volta hoje. Os caras disseram que irreconhecível.
- O que? - digo baixinho.
Sinto minha garganta fechar e fico meio tonta.
- Irreconhecível como? - pergunto.
- Não faço a menor ideia. Mas sei que ele está atrás de você. - Ele da de ombros. - Os meninos estão voltando.
Vejo Nate e Jacob subindo as arquibancadas e logo vindo em nossa direção. Nate me olha preocupado, talvez por que pareça que eu vi um fantasma ou por eu estar tensa.
Ele senta ao meu lado e me abraça, franzino a testa para Samuel em busca de informações. Dá um beijo na minha bochecha e deixa Jacob se aproximar de mim.
- Carla. - Jacob diz. - Respira.
Só aí noto que estou prendendo a respiração. Mas não faço nada.
- Respira! - Jacob diz.
- Carla! - escuto Nate gritar e minha visão fica turvoada e logo tudo fica preto.
***
Acordo em uma salinha pequena branca que logo noto ser a enfermaria da escola. Os meninos estavam sentados em um pequeno sofá ali. Não me notaram.
Sammy estava com o rosto enterrado entre as mãos e os cotovelos apoiados nos joelhos. Nate estava conversando com Jacob que estava fazendo gestos exagerados com as mãos, sinal de nervosismo.
Ele me olha e me vê acordada. Dou um sorriso leve e eles vêm até mim.
- Como você está? - Nathan diz baixinho acariciando meu cabelo.
- Estranha. - minha voz sai rouca. - Quanto tempo eu apaguei?
- Dois tempos. - Sammy diz. - Você está liberada, estávamos apenas esperando você acordar.
- Ah. - digo e o encaro. - Meninos, vocês podem esperar lá fora? Tenho que falar com o Samuel.
Os dois me olham confusos e Nate se recusa a sair. Mas logo Jacob o puxa para fora.
- Você pode me levar em casa? - pergunto. - Por favor.
- Claro. - Ele sorri. - Infelizmente seu irmão soube. Sabe, do seu desmaio. - Ele revira os olhos. - Tem vigias aqui na escola.
Dou de ombros e levanto da cama, ficando em pé ao lado de Samuel, saímos da enfermaria.
- Samuel vai me levar pra casa. - digo. - Sem reclamações.
Puxo Samuel pela mão enquanto ele acena para os meninos.
***
Pego a chave na minha bolsa e destranco a porta de casa, entrando na mesma. Vou em direção ao meu quarto e jogo minha bolsa em cima da cama.
Passo o olhar pelo local e não noto nada diferente. Apenas minha porta da sacada aberta. Vou em direção à porta, mas volto. Eu lembro de ter fechado essa porta.
Vou em direção à sacada e vejo um garoto alto de costas para mim.
- Sentiu minha falta, Carlinha?
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ain't my fault - nmm [1]
FanfictionUma vez o disseram que amores fácies eram amores ralos e passageiros. Disseram-o que ele deveria ter fé e apostar nos complicados, e foi o que ele fez. Se jogou de cabeça no mundo dela e se apaixonou. Profundamente. Porém infelizmente era cilada...