As duas jovens apaixonantes Thaís e Ana vão fazer vocês rirem, chorarem e se apaixonarem.
As desempregadas são elas!
O que fazer quando você se encontra na posição de desempregado, sabendo que a causa do teu desemprego foi um incêndio que talvez não...
Hoje seria mais um dia entre tantos que estávamos desempregadas... Iriamos para um supermercado no shopping, podia ser outro mercado qualquer? Podia, mas a gente gosta de sofrer, iríamos lá só para ver o que a gente não podia comprar e ver também alguma loja que precisasse de empregados e de quebra gastar mais as nossas economias com gelados de kiwi, hortelã e maracujá nessas gelatarias de shopping onde os gelados custam os olhos da cara.
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Então depois de distribuir currículum por todo o shopping sabendo que por mais que eles falassem para a gente aguardar as chamadas eles não iriam ligar a gente foi comer os benditos sorvetes,uma bola de kiwi e outra de maracujá para mim e claro que Thaís pediu o mesmo.
_ olá atendentes.
Eu podia jurar ter ouvido alguém falar nas minhas costas mas claramente não era para mim e sim para umas atendentes que provavelmente estavam atrás de mim, trabalhando, coisa que eu não faço e não por falta de vontade mas sim por falta de opções, Thaís está tão atenta na sua leitura fazendo carrancas engraçadas enquanto lê e eu estou muito desconfortável na minha cadeira de frente para ela, sinto alguém bem nas minhas costas e o incômodo de ter alguém atrás e mim bate, então giro meu rosto ainda sentada para ver o que se passa nas minhas costas e dou de cara com um homem bem grande ele me mostra um sorriso tão grande como se estivesse a espera que eu olhasse para ele há séculos, e é aí que me apercebo que aquele homem já havia estado no restaurante, então provavelmente aquilo que eu tinha ouvido era para nós, dou um toque sutil para Thaís por baixo da mesa e ela olha de mim para o homem, então ele repete o cumprimento.
_oi, incomodo?
Ele pergunta, e antes que Thaís seja rude com ele eu respondo, de modos que Thaís perceba que eu não me sinto incomodada de forma alguma e consequentemente só ela com seu mau humor habitual.
Ana: não, claro que não, desculpe a gente não pensou que você estava falando connosco.