Acordei feliz como nunca tinha acordado na vida, o homem que eu amo, me ama, agora não me importa gangue e muito menos Camille e Sofia, sei que será difícil, mas vamos vencer tudo isso juntos, se ele preferir vamos embora do país.
Enquanto Arthur dorme tão sereno na cama, resolvo descer e preparar o café, não sou uma mestre cuca na cozinha, mas sei me virar bem, quero que nossa primeira refeição depois de tudo seja feita por mim, nossa primeiro café como uma família, vesti a roupa que estava ontem mesmo e fiz um coque no cabelo.
Estava chegando na cozinha quando vi Camille na cozinha com Daniel no colo, de novo não, pensei.
Sabia que ela tinha vindo se vingar.
_ O que você quer? - Disse.
_ Terminar o que eu comecei, a única solução é matar você pois sei que não dará sossego para mim e Arthur.
Cogitei a ideia de gritar para Arthur acordar e vim ao meu socorro, mas o medo da Camille está armada era maior, sei que ela tinha uma arma.
_ Camille podemos conversar...só deixe o Daniel.
_ Nem pensar os dois vão comigo, vocês são as coisas que Arthur mais ama, será uma troca justa.
_ Troca?
_ Sim, ele só vai ver o filho novamente quando estiver casado comigo.
Como se tivesse pressentido o que estava para acontecer Daniel começou a chorar, ver o sofrimento daquela criança fazia meu peito arder, ele ainda estava abatido por causa da febre, eu não podia deixar que nada acontecesse com ele, uma sensação ruim tomou conta de mim.
_ Solte o Daniel, ele é só um bebê não tem culpa de nada.
_ Cala a boca! Foi bom né passa a noite com meu homem, mas será a última.
Nisso ela pegou a arma do bolso da calça e apontou em direção a cabeça de Daniel.
O choro de Daniel se tornou mais alto, angustiante, como se ele tivesse ferido, um choro de dor, ele tremia, parecia que ia vomitar.
Meus olhos já estavam marejados, eu quero proteger ele, aquela sensação ruim só aumentava no meu peito, eu não podia deixar essa criança nos braços dessa louca, agora era a hora que ele mais precisava de mim, movida por um impulso que eu não conhecia dentro de mim, caminhei até Camile e tentei puxar Daniel dos braços dela.
_ Solte ele! Solta.
_ Jamais! Ele é meu filho, meu é do Arthur.
_ Não! Ele é meu filho, eu o amo.
Eu e Camille brigamos por Daniel, naquele empurra e empurra maldito, até que ela caiu no chão com Daniel, agora Daniel gritava e chorava, eu por cima tentava arranca-lo dela de todas as maneiras. Até que a arma escapuliu das mãos dela, eu tentei pega-la, mas não consegui então vi alguém pegar a arma era Arthur.
_ Solte meu filho senão eu atiro em você - Seu tom de voz era desesperado.
_ Pode atirar! A gangue virar se vingar de qualquer forma, você nunca vai ter paz, você nunca vai ficar com a mulher que ama, a gangue irá matar ela igual matou sua amada Daniela, seu destino é viver sozinho, você sempre irá viver com essa culpa achando que é culpado de tudo e você tem culpa sim, se tivesse aceitado ser parte da gangue,nada disso estava acontecendo, você merece o pior, merece viver com essa dor, você nunca terá uma família feliz.
Então Arthur atirou.
_ Não...Não_ Gritei.
Corri e tirei Daniel da maluca da Camille e percebi que o tiro tinha acertado somente a perna dela.
Daniel ali nos meus braços ainda chorava e gritava, eu tentava acalmá-lo, mas era em vão, eu também estava tensa.
_ Calma amor, já passou mamãe está aqui e nada vai acontecer com você, sempre eu vou protege-lo de tudo, eu prometo ninguém nunca mais vai machucar você - Eu falei beijando e abraçado ele, Daniel ainda tremia e estava vermelho.
Então me dei conta do que eu acabava de dizer.
Mãe! Eu mãe! Sim eu era mãe, e não me importava que ele não tivesse sido gerado por mim, eu o amava, sei que faria qualquer coisa por ele, agora entendo esse tal de instinto materno, Daniel é meu filho.
Olhei para Arthur que estava paralisado me olhando com Daniel.
_ Fernanda...
_ Arthur eu só a mãe do Daniel, para mim não importa se ele é apenas seu filho ou se eu não gerei ele na minha barriga, hoje eu me dei conta que faria de tudo por ele até me jogar na frente de um tiro, o instinto materno tomou conta de mim, eu quero muito criar ele junto com você e vamos sim ser muito feliz porque aqui existe algo que nada e ninguém vai destruir ou acabar existi amor.
Arthur estava chorando, fui até ele e abracei meio sem jeito afinal Daniel estava no meio de nós, ele me beijou com tanto amor que também chorei, quando percebi estava ali eu e ele chorando abraçando.
_ Sim! Agora somos uma família e nada vai atrapalhar nossa vida – Ele olhou para Camille que estava se contorcendo de dor ali no chão.
Então ouvimos barulhos de sirene.
_ Você chamou a polícia? - Perguntei.
_ Não! Alguém deve ter ouvido o tiro e teve ter chamado.
_ Agora Camille você vai para a cadeia, que é o lugar que merece ficar.
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Então o que acharam?
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Beijos.
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Jogo Ardente - Trilogia Irmãos Carter - Livro 2 (Completo)
ChickLitPara Arthur sua secretária pode ser a solução de seus problemas...após perder sua mulher em um acidente de carro misterioso, Arthur se vê obrigado a se casar novamente para cuidar do seu filho pequeno já que a mesma gangue que obrigou seus irmãos a...