"Capítulo 19- As pazes. "

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Osvaldo: Victória pelo amor de Deus..

Ele começava a se preocupar, ela estava ficando pálida e não falava coisa com coisa.

Victória: Heriberto...

Ela sussurrou e perdeu a consciência mais uma vez.

Osvaldo: Chamem um médico, rápido, um médico por favor...

Victória repetia várias vezes o nome de Heriberto, um enfermeiro da pousada foi chamado para ajudar Victoria.

Ele colocou a cabeça de Victória no colo de Osvaldo, e pediu por álcool, conferia a pulsação dela com cuidado, e percebia que aos poucos ela recobrava os sentidos.

Em alguns minutos Victória estava sentada na cadeira, e Osvaldo estava abaixando em sua frente, enquanto segurava a mão dela.

Osvaldo: Victória! Você está bem?

Ele segurou os lados do rosto dela com cuidado.

Victória: Eu...

Ela colocou a mão na testa sentindo ainda tudo rodar.

Osvaldo: Você desmaiou, o que aconteceu? Quer ir ao hospital?

Victória: Não, não, eu... eu já estou bem.

Ela apertando os olhos e puxou o ar sentindo a falta dele por tanta gente a sua volta.

Enfe: Dêem espaço por favor...

Ele falou firme afastando os curiosos, e examinou os reflexos dela rapidamente, logo se retirou deixando ela sobre os cuidados de Osvaldo.

Victória: Eu vou para o meu quarto.

Osvaldo a segurou pela cintura quando ela se levantou de vez e cambaleando.

Osvaldo: Eu vou com você.

Victória: Não precisa Osvaldo.

Osvaldo: Eu vou com você Victória, não foi um pedido.

Ele a olhou nos olhos e falou com firmeza.

Victória: Tudo bem, vamos então.

Ele pegou a bolsa dela e saíram com Osvaldo agarrado a cintura dela, chegando à porta do quarto, Victória pegou a bolsa da mão dele.

Victória: Muito obrigada Osvaldo, me perdoe por todo o transtorno que lhe causei hoje.

Osvaldo: Não precisa agradecer e nem se desculpar.

Victória: Eu preciso sim.

Baixou a cabeça apertando a alça de sua bolsa.

Osvaldo: Então janta comigo que eu aceito seus pedidos de desculpas e seus agradecimentos.

Victória o olhou e sorriu de canto.

Victória: Eu te devo um momento de paz não é mesmo?

Osvaldo: Sim, me deve.

Ele estendeu a mão para ela sorrindo sem tirar os olhos do rosto tão familiar daquela mulher.

Victória: Tudo bem, irei jantar com você.

Osvaldo: As oito em ponto venho te buscar, tudo bem?

Victória: Estarei a sua espera Osvaldo.

Ele a puxou com calma e deu um beijo demorado na bochecha dela, Victória se afastou sem jeito e entrou fechando a porta com educação.

Osvaldo sorriu e saiu com as mãos no bolso.

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