{...}Osvaldo: Victória pelo amor de Deus..
Ele começava a se preocupar, ela estava ficando pálida e não falava coisa com coisa.
Victória: Heriberto...
Ela sussurrou e perdeu a consciência mais uma vez.
Osvaldo: Chamem um médico, rápido, um médico por favor...
Victória repetia várias vezes o nome de Heriberto, um enfermeiro da pousada foi chamado para ajudar Victoria.
Ele colocou a cabeça de Victória no colo de Osvaldo, e pediu por álcool, conferia a pulsação dela com cuidado, e percebia que aos poucos ela recobrava os sentidos.
Em alguns minutos Victória estava sentada na cadeira, e Osvaldo estava abaixando em sua frente, enquanto segurava a mão dela.
Osvaldo: Victória! Você está bem?
Ele segurou os lados do rosto dela com cuidado.
Victória: Eu...
Ela colocou a mão na testa sentindo ainda tudo rodar.
Osvaldo: Você desmaiou, o que aconteceu? Quer ir ao hospital?
Victória: Não, não, eu... eu já estou bem.
Ela apertando os olhos e puxou o ar sentindo a falta dele por tanta gente a sua volta.
Enfe: Dêem espaço por favor...
Ele falou firme afastando os curiosos, e examinou os reflexos dela rapidamente, logo se retirou deixando ela sobre os cuidados de Osvaldo.
Victória: Eu vou para o meu quarto.
Osvaldo a segurou pela cintura quando ela se levantou de vez e cambaleando.
Osvaldo: Eu vou com você.
Victória: Não precisa Osvaldo.
Osvaldo: Eu vou com você Victória, não foi um pedido.
Ele a olhou nos olhos e falou com firmeza.
Victória: Tudo bem, vamos então.
Ele pegou a bolsa dela e saíram com Osvaldo agarrado a cintura dela, chegando à porta do quarto, Victória pegou a bolsa da mão dele.
Victória: Muito obrigada Osvaldo, me perdoe por todo o transtorno que lhe causei hoje.
Osvaldo: Não precisa agradecer e nem se desculpar.
Victória: Eu preciso sim.
Baixou a cabeça apertando a alça de sua bolsa.
Osvaldo: Então janta comigo que eu aceito seus pedidos de desculpas e seus agradecimentos.
Victória o olhou e sorriu de canto.
Victória: Eu te devo um momento de paz não é mesmo?
Osvaldo: Sim, me deve.
Ele estendeu a mão para ela sorrindo sem tirar os olhos do rosto tão familiar daquela mulher.
Victória: Tudo bem, irei jantar com você.
Osvaldo: As oito em ponto venho te buscar, tudo bem?
Victória: Estarei a sua espera Osvaldo.
Ele a puxou com calma e deu um beijo demorado na bochecha dela, Victória se afastou sem jeito e entrou fechando a porta com educação.
Osvaldo sorriu e saiu com as mãos no bolso.
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Memórias de Amores - TDA
ChickLitEla, perdida na profundidade de sua memória vazia, a quase um ano não se lembrava de nada nem ninguém, depois de uma grande tragédia em sua vida perfeita... Ele um "viúvo" amargurado e desiludido da ideia do amor e da felicidade... "Preciso saber qu...