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Leandra se levantou e saiu correndo, tudo se misturava em sua cabeça, pra ela, nada fazia sentido, as palavras voavam pra longe assim como seus pensamentos.
Então, ela entrou na cozinha e se bateu no peito de Henrique, ele a olhou e tocou as costas dela.
Henrique: Leandra?
Segurou os ombros dela e a fez olhar em seus olhos.
Leandra: Perdão, perdão senhor.
Henrique: O que aconteceu?
Ele olhou pra fora buscando alguém ou algo.
Leandra: Eu quero me lembrar, eu preciso me lembrar.
Ela chorou forte e seu coração estava cheio de angústias, Henrique abraçou ela com cuidado e suspirou forte.
Henrique: Você precisa se acalmar, vem aqui.
Ele a levou até a cadeira e pegou um copo de água para ela, estava pálida e quase perdendo os sentidos. Henrique sentou-se ao lado de sua empregada e a mirou procurando alguma resposta em seu semblante perdido.
Leandra: Eu acho que me lembrei do meu nome.
Falou sorridente, porém assustada. Henrique arregalou os olhos e engoliu seco.
Henrique: Seu... seu nome??
Leandra: Sim, acho que sim, não sei se realmente sou eu...
Ela colocou a mão na testa, e uma no peito sentindo seu coração pular quase saindo de dentro.
Leandra: Victória... eu não sei se realmente é meu mas eu escutei, eu me vi, foi como um filme na minha cabeça alguém me chamando de Victória.
Olhou Henrique ainda confusa.
Henrique: continue...
Falou preocupado.
Leandra; teve outras coisas mas não sei, não me lembro, não me lembro.
Ela se levantou deixando o copo em cima da mesa e saiu correndo em direção ao seu quarto.
Henrique suspirou e passou a mão no cabelo grisalho e muito bem cortado, era um homem muito vaidoso, e o tempo só lhe fez bem, a idade lhe tornou um homem muito mais bonito e maduro, porém com seus medos e segredos...
Dalila: Papai, paizinho...
Ela parou bem na frente do pai e tocou o braço dele.
Dalila: Ta cholano?
Se abaixou e olhou o rosto do pai, que ele esconda com as mãos.
Dalila: Heique.
Falou igual a mãe quando estava brava com ele.
Dalila passou pela perna do pai e se colocou no meio, puxou a cabeça dele enquanto ainda matinha os olhos fechados.
A menina olhou a mãe que tinha acabado de chegar e estava apoiada na porta da cozinha olhando seus amores ali e logo um sorriso surgiu em seu rosto.
Dalila: Mamãe, o papai ta cholano, ele ta paladinho vem aqui ver ele mamãe, eu tô com o colação assim.
Ela balançou a mão rápido e ofegou.
Eugênia: O que o papai tem é falta de surra meu amor, igual aos filhos.
Dalila: Euuu não mamãe, oçe!!
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Memórias de Amores - TDA
Genç Kız EdebiyatıEla, perdida na profundidade de sua memória vazia, a quase um ano não se lembrava de nada nem ninguém, depois de uma grande tragédia em sua vida perfeita... Ele um "viúvo" amargurado e desiludido da ideia do amor e da felicidade... "Preciso saber qu...