Acordo quase sem ar, pesadelos e mais pesadelos, um atrás do outro, olho no pequeno relógio rosa na cômoda ao lado da minha cama, 2 da tarde. Dormi mais que devia, meu trabalho é apenas as 3, mas nem almocei ainda, levando em um pulo, vou para o banheiro correndo, mas ao entrar na água gelada, relaxo, fico pensando em meus pesadelos, todos praticamente iguais, eu correndo na floresta observando algo que não sei o que é, matando meus amigos, estremeço só de pensar, saio do banheiro e visto um short rosa e uma blusa azul caída no ombro, amarro meu cabelo com a minha tradicional trança lateral. Resolvi comer algo perto do trabalho, desço as escadas e pulo no sofá, pego meu celular em cima da mesa, preciso ligar para Clara, que provavelmente passaria aqui para me buscar, mas hoje eu prefiro ir a pé e passar na casa de Vick, ela é minha amiga mais conselheira, e vou contar para ela sobre o que eu e Guilherme ouvimos na diretoria.
A casa dela não é tão longe, mas por pura preguiça de andar, vou de patins, sigo em frente patinando pelas calçadas marrons com desenhos de faixas, que se estendem por 12 quarteirões, a maioria das casas são em cores claras como rosa, amarelo e laranja, e em cada casa há um pequeno arbusto e flores no entorno dos portões, o bairro é silencioso e quase não passam carros.
Finalmente, chego a casa de Vick, é uma casa de 2 andares, alaranjada, com persianas azuis.
Vick: Tete! Como você está? Hm...pela sua cara, já vi que lá vem bomba.
Eu: Pior que é verdade, você me conhece bem hein?
Vick: Sim, eu te conheço muito bem para saber que tem algo muito errado, vem, vamos entrar.
Realmente Vick me conhece muito bem, ela e Clara são as que mais me entendem. Entramos na casa, me sentei na poltrona azul-celeste.
Vick: Então mocinha, no que você se meteu dessa vez?
Eu: Bom, provavelmente vou ser suspensa, e descobri que vamos ser todos mortos por uma praga-epidemia-seja-lá-oque-for que já matou 10 mil pessoas na América. Bom, se isso é aprontar tenho certeza que me ferrei. (Digo com uma pitada de ironia)
Vick me olhava com uma cara de você-certamente-pirou-de-vez, levantou a sobrancelha esquerda como se estivesse calculando as coisas.
Vick: Bom, pela suspensão você se ferrou sim, mas sobre essa “praga-epidemia-seja-lá-oque-for”, é melhor você explicar direito.
Expliquei tudo pra ela, ela ouvia tudo atenta, tentando compreender tudo. Quando termino de explicar, ficamos em silencio por um tempo, até que ela faz uma cara de preocupação
Vick: Olha, tem duas opções, ou você realmente está louca, ou vamos morrer em poucos dias.
Eu: Eu aposto na segunda opção.
Vick: Eu também.
Olho no relógio atrás do sofá e vejo que já são 3 horas, combino com Vick de nos encontramos as 8 da noite com o resto do pessoal para esclarecer a situação. Corro para meu trabalho e acabo tropeçando em alguém.
Eu; Hey! Não olha por onde anda não?
Alguém: Desculpa ...não te vi, Mas o que faz aqui a essa hora, o seu Dogão vai querer explicações.
Eu; Ah, oi Liam, maus a falta de educação, hoje não tá sendo um bom dia pra mim. E sobre o Seu Dogão, eu digo que estava com cólica, hey mas e você seu liam o que faz aqui?
Liam; Perdi a hora. (Disse ele com um sorrisinho fofo)
Eu: “O seu Dogão vai exigir explicações” (disse imitando ele)
Liam; Bom, eu disse que ele ia exigir explicações, mas não disse que era só de você. (Disse ele ironizando com um sorriso)
Fomos juntos até o restaurante, senti uma leve brisa, diferente das comuns, com um cheiro conhecido. Um cheiro de.....(Dou um impulso para trás ao descobrir do que se trata). Sangue.
Continua...
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The Walking Dead And 1D
FanfictionUm grupo de jovens residentes de uma pacata cidade do interior, se preparam para enfrentar os perigos de um novo mundo