--- Dois anos antes ---
Estava muito feliz com a presença de meus pais em minha casa, fazia algum tempo que não os via, e quanta falta sinto quando estão longe, e agora estamos todos aqui, reunidos como uma bela família.
Nick, eu e os meus pais estamos reunidos no chão da sala, brincando de cartas.
- Ei, pai, assim não vale! - caímos na gargalhada, aquele homem, cabeça branca, com algumas marcas de expressão, era um especialista em cartas, e mais uma vez havia dado um baile em mim e minha mae, nos deixando fora da rodada outra vez. Sobraram apenas ele e Nick, meu meio-irmão - O senhor sabe tudo. - disse fingindo estar emburrada.
- Own filhinha tente ser mais esperta, olhe para Nick, está a ponto de tirar meu posto - abriu um perfeito sorriso branquissimo.
- É, maninha tente usar a cabeça, olhe para papai, ele nem é tão esperto assim, o que tem em mãos senhor-sabe-tudo? Disse com um sorriso malicioso nos lábios.
Meu pai mostrou algumas cartas bastante fracas e Nick o detonou, tirando assim, o seu posto, como ele mesmo havia previsto.
- Sinta-se detonado papai, que de agora em diante sou o novo mestre das cartas - fez uma reverência em sinal de vencedor, e mamãe e eu, começamos a pular e gritar, pois pela primeira vez, meu pai havia encontrado um jogador a altura.
E como sempre, para não perder a piada, Nick estava todo orgulhoso de sua jogada, e se gabando, por ter ganhado o homem sábio das cartas, como ele dizia.
- Obrigado, obrigado queridas damas.
- Mais que convencido esse garoto - fui até ele e o abracei, ele retribuiu com o seu famoso abraço de urso, que só faltava pular as íris dos olhos.
- Que filme querem assistir? - Meu pai nos perguntou.
- Que tal, Harry Potter? Disse eu animada.
- Isso! - falou Nick, na mesma intensidade.
- Não acho que seja um filme para a minha idade, já estou muito velho para isso - papai disse, com um risinho de canto.
- Aaaaah - lamentamos, Nick e eu.
- Aah, tudo bem, vamos assistir, huumm.. esse filme, vocês ganharam, me convenceram - disse ele com as mãos levantadas em rendição.
Logo estávamos todos ao pé do sofá, com pipocas nas mãos.
Os dias de ali em diante foram ótimos, mesmo com meu pai tendo que resolver certos assuntos de sua empresa. Sem falar que o natal estava próximo, a melhor data do ano.
Minha mãe e eu estávamos resolvendo todos os preparativos da ceia, enquanto os homens da casa, resolviam os assuntos na grande Cidade de Nova York.
Depois que tudo estava pronto, enfim o grande e tão esperado dia havia chegado.
Apesar de meus pais não apreciarem muito a presença de Brad, resolvi convida-lo, afinal, ele era o meu namorado e o homem que eu amava.
Triiim... triiim...
A campainha tocou... e eu abri.
Era Brad.
- Oi amor, estava a sua espera - beijei em sua boca e deixei ele entrar.
- Boa noite meu amor.
Meus pais não gostaram muito da ideia e reviraram os olhos com sua chegada.
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De Repente Amor
RomanceSophie Bittencourt, uma jovem sonhadora, que por uma sofrida tragédia, perde seus pais em um acidente de carro, vítimas de sabotagem, que até então, o causador, é desconhecido para ela. Morou nos EUA, onde cursou Marketing e Administração, e conhece...