Você já viu um gato preto chorar?
Apesar de caçar o rato o dia inteiro,
sempre enlutado está.Já pensou no canto triste do sabiá?
Mesmo voando sem sorri,
Que canta até parar de respirar.E quanto à coruja solitária?
Observando no escuro,
Silenciosa em sua noite diária.Eu queria saber o que te falar,
Nesse teu luto profundo
Mas só pude te abraçar,
Enquanto ignoravas o mundoQueria que todo dia fosse de sol pra tí
Que muito considero
Mas as vezes cai a chuva,
Mas meu desejo sincero
É que se tornes doce como as uvas
Que gozam da liberdade na campina
Que sejas livre pra voar
Como um pássaro de rapína.Ela era especial pra muitos,
E todos choram por ela,
Mas chorar não vai trazê-la de volta
Embora sinta falta dela,
Chega lenta e perspícaz,
Morte cruel e traiçoeira
Mas, por mim, ache a paz
Mesmo que custe chorar uma caichoeira.Ninguém está preparado pra isso,
Nem preparado pra te consolar.
Nem eu
Mas se quiser estou aqui,
Serei seu braço pra chorar."A morte é como subir às escada no escuro, ao chegar no último degrau você pisa em falso e por um instante sente um frio no estômago sem sentir o chão debaixo dos pés"
- O Lar da Senhorita Peregrine para Crianças Peculiares
Para você, que perdeu quem amava
E em especial para Ana K., que os abraços de quem te ama confortem seu coração.
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Rabiscado e Rimado
PoetryPoemas de autoria de Edgar F. Netto. Uma simples sinopse não comportaria As palavras que quero depositar, E tentando tornar noite em dia poucas palavras tentarei rimar...