Ambar, Anil, Carmesin

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No teu recipiente
Guarda o fluido cruel
E ti,
Com todas as cores
Soa, escorre

Fito o teu ambar,
Fito o teu anil,
Fito o teu carmesin,
E imagino qual das tuas faces é mais mortal

Qual a tua diferença?
Por que tu tem valor maior que as quisquer?
Não são todas o mesmo?
Tentando distorcer e embreagar
E me fazer terminar à porta do bar

Cruzares o oceano com a metropole
E deitares sob o sol dos índios
Suou em vossa mão e lhes foi como a primeira vez
E agora estamos aqui
Tu me chamando
Eu te fitando

Teu ambar,
Teu anil,
Teu carmesin

Agora criaste uma legião de desvairidos e constroi tua existencia sobre isso
Oh tu, tão cruel e traisoeira
É aos novos diversão
É aos velhos vício

A muitos é saída,
Imoral e traiçoeira
Mas o desejo de escapar do incendio vale a pena de se queimar
Sem valor ou vergonha
Quem vós toma em mão é réu em julgamento
Ou mais um do seu fã clube

Tu me chamando
E eu te fitando
Parado na calçada, lendo um capaz te tí
Como tuas cores me fizeram parar, um cartaz de bebida colorida,
Ambar, anil, carmesin
Olhei virou poesia

Rabiscado e Rimado Onde histórias criam vida. Descubra agora