00 | PRÓLOGO

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Nunca achei que morreria desse jeito, mas até que é bem clássico morrer por quem se ama

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Nunca achei que morreria desse jeito, mas até que é bem clássico morrer por quem se ama.

Nos filmes isso sempre parece algo lindo, mas a verdade é que estou apavorada. O pensamento de vê-lo nunca mais me assombra.

Eu nem me lembro quando foi a última vez que vi aqueles olhos, eu já não consigo mais me concentrar a lembrar do resto de seu rosto. A dor é a única coisa que me lembra que estar aqui é real.

Eu baixei a guarda e terminei assim.

Sempre antes de morrerem eles tentam alcançar a mão um do outro. Nunca entendi essas cenas em filmes, mas agora eu entendo.

O motivo de se esforçarem tanto para alcançar a mão um do outro, porque sentiam que iam para algum lugar em breve, o medo de não saber para onde está indo, o medo de ficar completamente sozinha. Nesse momento de medo, você busca desesperadamente a mão de alguém.

Essa mão irá te assegurar que não estará sozinha. Se ele segurar a minha mão, esse medo desaparecerá. O poder daquela mão fará todo medo se dissipar, talvez isso aconteça por ser a sua mão.

Então contra a minha vontade de manter-o a salvo, eu desejei por um segundo, que ele estivesse aqui. Eu desejei vê-lo apenas uma última vez.

Já não conseguia manter meus olhos firmes, estava certa de que em alguns minutos já não estaria mais aqui como eu mesma.

— Ellie. — ouço algo ecoar em minha cabeça a fazendo latejar.

Ótimo agora também estou ouvindo coisas.

— Você consegue me ouvir? — a voz se aproximava cada vez mais de meus ouvidos.

Eu sabia de quem era aquela voz, é claro que sabia. Essa é a voz que desejei por dias ouvir e agora finalmente a alucinação havia me pegado.

— Eu preciso que você abra os olhos hein, por favor. —  pediu e logo dois braços foram passados ao meu redor.

Reconheci imediatamente o calor daqueles braços.

DNA, daryl dixon (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora