Um novo Emprego.

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Henry.

Estou esperando pelo Cássio di Ângelo o novo diretor e roteirista de Londres. Ele é um dos melhores, e entrou em contato comigo via e-mail, para me convidar para ser roteirista. É uma boa ideia poder acompanhar por trás das câmeras o que realmente acontece para o filme se tornar real.

Não demora muito para que a recepcionista me chame e peça para segui-la. Ao entrar na sala, vejo Cássio a observar alguns papéis, ao elevar as vistas, ele sorri e levanta-se.

- Ora, ora, se não é o famoso Superman!

- Olá, obrigado pelo elogio.

- Bem, os meus filhos ainda assiste seus filmes.

- Poxa, muito obrigado.

- Sente-se, Henry. Vamos ter uma conversa informal, porque são coisas que acredito que você já viveu, ou presenciou, que seria um roteiro em relação a algum filme, série, etc. - explicou e eu assenti.

- E seria para o gênero de ação, certo? - perguntei e ele assentiu.

- Teremos um elenco não tão grande, mas o filme terá que ser bem redigido e colocado em frente a câmera.

- Então, quanto tempo temos para colocar isso em ação?

- Uns quatro meses, ou menos. Depende do nosso potencial e dos atores também. - assenti. - Mas Henry, devo avisar desde já que viajaremos muito. Esse filme terá que de ser muito bem gravado.

- Vou saber conta disso.

Será que vou?


Cheguei em casa um pouco exausto por ter começo o trabalho hoje. Até que Cássio elogiou algumas ideias que eu tive, mas mesmo assim tenho que me aperfeiçoar.

Respiro fundo e sou atingido pelo cheiro de comida. Sorrio e vou para a cozinha, encontrando a minha esposa fazendo o jantar. Ando silenciosamente até abracá-la por trás, dando-lhe um pequeno susto.

- Meu Deus, amor, que susto.

- Desculpa, não quis te assustar. - dei risada.

- Aham, sei. Me conta como foi o primeiro dia de roteirista. - pediu. Dei a volta no balcão e me acomodei.

- Ele explicou que quer um roteiro bem feito, para colocar em prática. Disse também que viajaremos muito porque ele quer fazer algumas cenas diferenciadas.

- E isso é por quanto tempo? - perguntou devagar, e sei que ela está preocupada.

- Quatro meses ou menos, depende do desempenho de todos nós.

- Ah... - levantei-me e me aproximei dela.

- Isso será rápido, amor. E sempre que der, voltarei correndo para brincar com você. - mordi o seu pescoço, fazendo-a rir.


Ajudei Thayná a preparar a mesa e fui ao quarto chamar por Hayley. Batendo na porta, a minha filha autorizou a minha entrada. E ali estava ela, sentada na cama, com o lápis na orelha, pensativa sobre o que escrever no caderno.

- Escrevendo? - perguntei. Hayley tem vários talentos, e um deles é escrever.

- Tive algo na cabeça, então resolvi colocar no papel.

- Posso ler?

- NÃO! - deu um gritinho e fechou o caderno com rapidez. Fiquei sem entender, e pensei que ela está a esconder algo.

- Ok, quando estiver preparada pra mostrar, estarei no quarto ao lado. - comentei. - Agora, vamos descer para jantarmos. - Ela assentiu e calçou a pantufa, e fomos para a cozinha.

Felizes para Sempre? - Livro 3 - O Recomeço.Onde histórias criam vida. Descubra agora