Acabo dormindo quase a viagem toda.
O avião pousa em Nova York e já é noite. Meu pai não está merecendo minha simpatia, então falo o mínimo possível com ele durante todo o caminho do aeroporto até a casa dele, que em pouco tempo será minha casa também.
-Seja educada, por favor. - Meu pai recomenda
-Vou ser educada do meu jeito.
-Então não vai ser educada - Debocha
-Engraçadinho. Quando eu quero eu sei ser comportada.
-Então espero que você queira. - suspira cansado
Desço do carro e fico esperando meu pai estacionar na garagem típica dos Estados Unidos.
Ele vai na minha frente e abre a porta da casa, revelando uma sala muito bonita e espaçosa.
-Entre filha.
Entro e fico olhando cada detalhe da minha nova casa.
-Olá, Biaaaa! - Uma mulher bem animada grita. Demoro um pouco para configurar o cérebro ao inglês, mas logo me acostumo
-Prazer - Estendo a mão
Ele pega minha mão e me puxa para um abraço, me deixando sem graça.
-Sou a Rose. Seja bem vinda, querida.
Ela parece ser uma mulher bem animada, o que não combina muito comigo, mas até que ela era legal, pelo o menos ela não parecia uma madrasta má.
-Pode me mostrar meu quarto? - Peço
-Claro querida. Me acompanhe
Ela sube as escada em pulinhos e eu vou atrás com as minhas malas. Rose abre uma porta branca e me dá espaço para passar.
-Eu não me atrevi a decorar pois não conheço seu estilo, mas você fica a vontade para fazer o que quiser, a casa é sua.
-Obrigada Rose, está perfeito.
Assim que ela fecha a porta eu sinto o cansaço pairar em mim e me jogo na cama.
Observo o quarto. Ele é muito lindo. Nem se comparava ao meu quarto do Brasil.
Apesar de ser tarde, pego minhas malas e começo a guardar minhas roupas no armário.
Coloco alguns livros na estante e organizo meus produtos.
Depois de quase tudo arrumado, eu decido tomar um banho.
Coloco um pijama de frio e deito na minha cama.
Depois de 5 minutos, minha barriga ronca. Tento ignorar, mas a fome estava aumentando.
Decido comer alguma coisa, afinal, a casa é minha e eu posso ir na cozinha quando eu quiser. Coloco meu chinelo e vou até a porta silenciosamente, pois provavelmente todos já estavam dormindo.
Acho um iogurte na geladeira e pego, torcendo para ninguém me ver.
Sento na bancada e começo comer apressadamente.
-Oi - Alguém fala me assustando
-Ahhh! Que susto!
-Foi mal, não queria assustar.
-Quem é você? - Pergunto
-Brian, seu irmão eu acho...
-Ah sim... Prazer, eu sou a Bianca. - Falp indiferente
Me viro e volto a comer.
-Gostou da casa?
-Uhum - Resmungo
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Tão perto de você | CONCLUÍDA
Ficção AdolescenteEssa história tem muito romance, brigas, amizades e é impossível você não amar ou odiar seus personagens. -plágio é crime-