Capítulo 11

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Oláaaa. Estou amando adaptar alguns livros que adorei ler. Espero que gostem e relevem alguns erros, acaba passando despercebido. Boa leitura!


— Um terço de um hotel — Camila pensou alto, olhando para o documento na mão. — Quem diria há seis meses que acabaria sócia de um hotel em Cape Breton!

— Espero que não esteja cometendo um erro — Taylor suspirou. Estavam na camionete esperando Erik voltar do advogado de Graeme MacLeish. — Nunca me perdoarei, se perder esse dinheiro Camila.

— Ninguém perderá nada nem cometi erro nenhum. Além do mais, terei uma boa desculpa para passar todo verão aqui.

— Como se precisasse de uma desculpa! — A indignação de Taylor cedeu lugar a um riso maroto. — Parece que voltamos à infância. Lembra da barraca de limonada que montamos quando eu tinha uns sete anos? Achávamos que éramos o máximo.

— Até descobrirmos que Lauren tinha induzido todos os amigos a prestigiar o nosso negócio. Então, tivemos aquela brilhante ideia de banho rápido para cães.

— Tudo corria bem até aquele collie preto de Jimmy Cabrini ver o gato da sra. Alderson. O cachorro, a minha banheira azul e a melhor toalha de banho da sua mãe acabaram espalhados pelo bairro até conseguirmos pegar o danado.

— Teremos mais sorte com Seahaven — Camila assegurou. — Talvez possamos convencer Lauren a induzir os clientes a passar férias aqui.

— Quando meu irmão souber que estamos juntas em outro negócio, não virá mais por estas bandas, isso sim. Ah, quase esqueço... David precisa de uma escova de dentes nova. — Taylor torceu o nariz. — Peguei o moleque escovando a tigela da gato esta manhã. Vem comigo? É só um instante.

— Espero aqui. Vou me distrair lendo este precioso contrato.

Taylor saiu pela rua, os cabelos curtos a agitar ao vento. Camila suspirou de satisfação, mal acreditando ainda no que acontecia. Um terço do Hotel Seahaven!

Um ruído chamou sua atenção e, virando o rosto, viu-se cara a cara com David. O menino espiava pela janela na ponta dos pés, um sorvete derretendo na mão.

— Oi, tia Camila.

— Oi. O que faz por aqui?

— Estou esperando a tia Lauren — David suspirou de enfado e entrou na camionete. — Ela está conversando com uma mulher tem um tempão.

Com o coração palpitando, com um pouco de curiosidade e ciúmes, Camila procurou ao redor pela figura familiar, mas Lauren não estava à vista. Procurou manter-se calma, mas por dentro queria matar Lauren.

— Gostou do filme?

— Sim, é incrível o que aqueles caras fazem. Eles têm espaçonaves e tudo e uma criatura peluda.

Nesse instante Lauren saiu do banco, ainda conversando com uma mulher alta e loira. As duas continuaram paradas na calçada por mais alguns instantes antes de se despedirem com um abraço. Lauren então parou com as mãos na cintura e percorreu o olhar a sua volta.

Camila sentiu a respiração se alterar. Tinha a impressão ridícula de que bastaria ela olhar para o seu rosto para descobrir a raiva e ciúmes que estava sentindo. Sabendo a quem Lauren procurava, ela tocou de leve a buzina, atraindo a atenção dela para a camionete.

Camila não conseguiu reprimir um largo sorriso quando ela se aproximou. Aquela mulher a fazia sentir como uma adolescente ciumenta e insegura.

— Por acaso procura um jovem cavaleiro de Jedi?

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