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— Nossa, biscoito! — Soyeon ri. — Você foi assediado pelo colégio inteiro!

— Não tem graça! — falo irritado. — Primeiro, o diretor gay se atirando a mim, depois a professora das tetas de tamanhos diferentes e depois o grupinho de patricinhas! — me jogo no sofá. — Se eu realmente não precisasse do emprego, eu já tinha me demitido.

— Ah, não exagere. Tenho certeza que eles te falaram uns piropos e você já está todo indignado, e sabe porquê? Porque você é um pudico!

— Soyeon, eu juro que eu estou falando sério quanto às patricinhas! Elas fizeram questão de falar a cor da roupa interior delas, e-

— Tá, eu acredito! — ela me corta. — Tirando o assédio, algo correu bem?

— Bom... sim. Eu consegui me acalmar, não esqueci matéria, e acho que os alunos gostaram de mim. — sorrio. — Tentei fazer uma aula divertida. Quero fazer algo diferente, algo que não aborreça eles, algo que eles realmente gostem e não fiquem contando os milissegundos para a campainha tocar de novo.

— Não quer dar aula na minha turma? — ela choraminga.

— Sabe que não é permitido. — rio.

— Mas deveria! Assim você podia me dar notas altas, sem eu precisar me esforçar!

— Tá louca, menina?! — falo e ela gargalha.

— Tô brincando, calma! — ela fala e eu apenas reviro os olhos. — E esse diretor, hein?

— O que tem ele?

— Ele é gato? — ela sorri maliciosa.

— Ah, Soyeon, você não vai começar com a conversa gay de novo, né?

— Eu só estou perguntando se ele é gato para ver se eu tenho chance!

— Você nem curte homem!

— Ué, se for homem assim como você quem não curte? — ela fala me fazendo arregalar os olhos. — Nossa, isso soou muito incestuoso. — ela ri.

— Você tem certeza que tem 17 anos? Parece que tem uns 5!

— Mentalmente, eu tenho. — ela sorri. — Mas você não respondeu minha pergunta.

— Ele é velho para você.

— Eu não perguntei idade. Perguntei se ele era gato.

— É. — falo e ela pula no sofá.

— Não acredito que consegui fazer você elogiar um homem! Eu mereço um prêmio Nobel!

— Cala a boca...

— Se prepare, biscoito, eu acho que você acabou de elogiar seu futuro marido!

— Você tá louca, Soyeon?! Nossa, sai daqui, vai tomar seus remédios!

Ela apenas gargalha alto. Sinto meu celular tremendo em meu bolso e pego ele.

— Quem é? É ele? — ela fala espreitando minha tela.

— Não, ele nem tem meu número! Espero que ele nem lembre que existem celulares e que eu tenho um!

Desbloqueio a tela e leio as notificações.

18:52
segunda feira, 19 de fevereiro

📩Nova mensagem de +82 272839845📩

Abro a mensagem e minha expressão muda ao ler a mesma.

+82 272839845: Você já tem o dinheiro? Eu realmente preciso, Jennie, eles estão vindo atrás de mim. Por favor, me responda assim que puder,

Park Jimin.

— Quê...? — sussurro para mim próprio.

— O quê? — Soyeon me encara.

— Han? — encaro ela de volta. — Nada, estou só conversando... comigo mesmo(?)

— Ah... — ela volta sua atenção para a TV.

Decido responder a mensagem.

Eu: Tem certeza que essa mensagem era para mim? Como você conseguiu meu número?

+82 272839845: Quem está falando?

Eu: Jeon Jungkook.

+82 272839845: Esqueça que viu essa mensagem. E me desculpe por lhe incomodar, Jungkook. Boa noite.

E=Mc2 » {jjk + pjm}Onde histórias criam vida. Descubra agora