#Capítulo Vinte e Dois:

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Sou acordada do meu sono com uma chacoalhada leve no ombro, encontro Yasmim com a cara tão amassada quanto a minha, provavelmente também havia recém despertado

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Sou acordada do meu sono com uma chacoalhada leve no ombro, encontro Yasmim com a cara tão amassada quanto a minha, provavelmente também havia recém despertado.

— Chegamos. — Diz com a voz grogue.

Levo minha atenção para a janela, confirmando que havíamos pousado.
Fico indignada de não ter acordado pelo caminho, queria muito ter visto a vista, mas também não posso cobrar muito sendo que tenho uma princesa roubando toda minha energia em minha barriga.

Estalo o pescoço sentindo desconforto, a posição que dormi não foi muito favorável, e levanto alongando de leve a coluna. Yasmim me ajuda a pegar as malas de mão na parte de cima e seguimos o caminho junto com as outras pessoas formando uma fila para sairmos do avião, quando finalmente conseguimos e pisamos o pé fora do transporte somos recebidas com o vento gostoso batendo em nossos rostos, bagunçando nossos cabelos.

— Chegamos pra arrasar. — Yasmim diz sorrindo, acabo sorrindo também.

Fecho os olhos aproveitando a sensação.

Meu momento.

Meu começo.

A calmaria chega...

— Vai ficar meditando até quando, estranha?

E lá se vai.

Abro os olhos com a frase de Yasmim.

— Até você aprender a calar a boca.

Ela leva a mão ao peito, dramatizando.

— Tá andando muito com PH, você não era assim.

Reviro os olhos sorrindo pequeno.

— Vamos logo, a gente ainda tem lugares pra conhecer.

Seguimos para a área de desembarque em busca das nossas malas, demora uma meia hora pra que a gente consiga, as pegamos e seguimos em direção a saída, meu coração dispara ansioso dentro do peito. Eu sabia que eles estavam aqui, eles avisaram que viriam nos buscar. 

— Usa esses seus olhos pra algo útil e me ajuda a achar eles. — Estreito os olhos pela multidão de táxis e civis a espera de seus queridos.

— Eu sou míope. — Ela reclama.

— Se vira.

Amor de irmãs.

Vou procurando e caminhando pelas pessoas presentes no local até encontrar dois senhores encostados em um carro com uma plaquinha em específico.

"Alice Santos"

Meu estômago revira.

Aviso Yasmim e seguimos em direção a eles, que parecem ainda não terem notado nossa presença, nos procurando na multidão. Quando estamos pertos o suficiente a senhora é a primeira a nos perceber, levando as mãos aos lábios em surpresa com os olhos marejados enquanto me observa, cutucando o senhor que sorri amável quando nos vê.

AMOR NO ALEMÃO [MORRO] #1Onde histórias criam vida. Descubra agora