Isis Rara - Cap 1

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Planeta ômega, esse é um planeta no qual a maioria dos seus habitantes são Ómegas, guerreiros que possuem acesso à magia mitológica e habilidades especiais, são poderosas, mas mesmo tendo um grande poder militar para ingressar nos guardiões, eles ainda são suscetíveis a possessões demoníacas, hoje veremos um caso de uma longa possessão do qual Alessandra resistiu por anos, mas não foi o suficiente.

Em um pequeno lugar não muito distante, nem muito obscuro estava Any Nazário, a guerreira de Ísis, deitada sobre uma duna de areia fria, olhando o nada do vasto céu estrelado, como sempre fazia, era como seu pequeno canto secreto que ela usava para pensar, fugir dos problemas alheios e familiares, lá ela não era julgada por ninguém, por mais que tenha feito algo horrível com sua família, não é uma deusa má, apesar de ter uma personalidade forte e decidida para com as pessoas que moram na sua cidade, no fundo ela esconde uma pequena menina amargurada e frágil.

Ela tem a lembrança mais horrorosa de todas. Estava cansada de tudo isso, a sua mãe a odiava, lhe tratava como escrava, como se não fosse o suficiente para ela, às humilhações e sofrimento foram se esgotando dentro dela, com a mais pura frieza, jovem matou sua mãe, arrancando a cabeça da mesma com uma única mão, os ossos ligada a coluna vertebral foram rompidos e quebrado como gravetos, o sangue transbordava como água pelo corpo de sua parente. Abrindo os olhos sem nenhuma lágrima ou arrependimento em seu coração, Any se levantou, em parte ela se entristeceu por não ter tido afeto e atenção que merecia.

Balançou a cabeça tentando tirar sua pior lembrança e com um pequeno sorriso quase se formando lembrou-se de algo bonito. Ela e seu pai deitados olhavam o céu estrelado com incríveis constelações, ele mostrando como uma parte da vida era bonita. Seu coração se encheu de amor e se permitiu da um pequeno sorriso.

Depois de mais um tempo, ela vai em direção à sua casa, quando chega estranha vê seu pai naquele horário em sua residência, o mesmo tem um olhar diferente, mas escuro e sombrio algo que ela nunca tinha Visto antes.

-Elle, Elle, Elle. O homem repetia o nome da sua esposa, balançava a cabeça freneticamente para os lados, agarrou-se com uma adaga de prata, se levantou, com as mãos trêmulas desferindo golpes mal executados na barriga de sua filha, ela segurou forte em sua mão, afastando a lâmina dobrando a seu pulso enfiando uma lâmina em seu peito.

Mas sem alternativa a jovem acaba matando-o, antes que ele faça isso com ela.

Any o amava, porém esse amor dele por sua esposa era ainda maior que o amor por sua filha.

Era um bom pai, mas o amor por sua esposa o cegou para o resto das coisas. Lamenta a garota se ajoelhando, enquanto deleita seu rosto sobre o peito do seu falecido pai, permitindo que suas lágrimas percorram sua face, Any chora como nunca havia chorado, até que ele sente algo o peito do seu pai se abre os ossos de sua costela se tornam ainda mais afiados do que lâminas, arrancando a sua cabeça, devorando-a como se estivesse comendo um pedaço de carne, depois o corpo dele parou se se mover, podendo se ouvir uma risada satânica, vindo do lado de fora da casa.

Eleonora: Esses humanos, são tão inocentes, como é divertido brincar com seres tão insignificantes, ao menos tenho algo para me entreter.

A demônia acabou desaparecendo em meio a uma fumaça negra.

A Batalha da Existência (Volume 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora