Dragão Negro Star - Cap 4

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Ultimamente Gabriel Raspudim andava meio intrigado com seus sonhos, dos quais davam pistas do seu passado, faz algumas horas que ele chegou a Terra, havia acabado de sair do Reino dos magos, resolveu ir de nave para as cidades, tinha que visitar alguns amigos e aproveitou a viagem para raciocinar melhor sobre os fatos que seus sonhos revelavam, Laciel o deixou em Marte, partindo para uma missão secreta, isso também era algo no qual o incomodava.

Gabriel(p): Laciel falou que iria me ajudar, e onde é que ele está agora, eu sei que ele é meu mestre, mas é tem momentos em que me dá dor de cabeça.

Reclamou o mesmo ficando à vontade na sua poltrona, olhando pela janela avistando as arvores da floresta subtropical.

Gabriel(p): Se eu soubesse ao menos qual era quadrante daquele planeta ou no nome da galáxia, seria mais fácil para achar a verdade sobre o meu passado e o que de fato aconteceu ao meu pai.

O jovem ficou se questionando a viagem inteira, alguns minutos depois, em uma cidade pequena, com uma igreja no centro da praça, vendo as crianças correrem de um lado para o outro, as pessoas estavam caminhando, algumas correndo por conta das suas obrigações e responsabilidade, Gabriel entrou em uma padaria, avistando um senhor de idade que havia acabado de atender um cliente que saiu satisfeito, passando pelo jovem.

Gabriel: Fala velhinho como anda os negócios?

Perguntou o garoto se aproximando do mesmo que estava atrás do balcão, ficando surpreso com a presença dele, o senhor de idade assentiu com um sorriso, Gabriel gostava de passar o tempo ouvindo as histórias que o velho contava sobre o seu passado, os campos de batalha, as missões que o mesmo exerceu até a sua aposentadoria, ele se mudou para a cidade a algumas décadas e como o passar do tempo, comprou essa residência para um comercio própria, ele não queria passar o resto da sua vida mofando em casa, seu nome é Tomas, mas eu chamo de Velhinho ou Velho Tom.

Tomas: Vejo quem é vivo sempre aparece, quanto tempo garoto.

Em um semblante de felicidade ele oferece uma rosquinha ao garoto, ele aceita, dando uma mordida, segurando a mesma enquanto deixava o seus braços sobre o balcão.

Gabriel: Não muito bem, desde que comecei meu treinamento, tive uns lapsos do passado, tenho, a princípio achei que fosse só sonho, mas não tem como ser simples sonhos, é real demais para ser verdade.

Tomas: Tendo pesadelos, não pensei que tivesse medo.

Gabriel: E não tenho.

Disse o mesmo tendo convicção de suas palavras.

Tomas: Então porque se preocupar com isso, não devia deixar o seu passado te atormentar dessa maneira.

Gabriel: Mas eu preciso saber de onde eu vim, tudo o que eu sei é que eu passei a minha vida fugindo, até que passei os meus dias em um orfanato e os melhores momentos da minha infância era quando eu ouvia suas histórias, depois cansei da vida que estava tendo naquele lugar e sair a procura de coisa melhor, tinha que me torna mais forte, não nasci para ficar parado em um lugar, não chegaria a lugar nenhum aqui.

Afirmou o mesmo de forma grosseira, o senhor de idade assentiu com o rosto em respeito da sua decisão, Gabriel se deu conta pela forma que ele havia falado e manteve a calma, respirando fundo.

Gabriel: Me desculpa Velho Tom, mas é que as vezes eu perco a paciência, você não sabe como é ruim não saber quem foi a sua mãe, meu pai é o único que aparece nas minhas lembranças, e eu preciso saber o que aconteceu com a minha mãe, estou no meu direito de exigência.

Tomas: Concordo, mas não deve se exaltar.

Gabriel: Certo, vou tentar manter a calma.

Gabriel terminou de comer a rosquinha, materializando um copo de suco para que ele pudesse beber, deixando o velho impressionado. 

A Batalha da Existência (Volume 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora