Capítulo 27

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Junior está atrás de mim, Felipe se tornou importante também como resolver isso ♥️

***

A luz que vinha em meus olhos era muito forte, mesmo assim estava bem distante quando abri meus olhos e vi aquele rosto inocente, me olhando.

– oi… – falou o Felipe a minha frente.

Eu ainda estava sentindo uma enorme fisgada em minha cabeça. E de primeira não falei nada, só abri meus olhos e fiquei vendo ele de longe.

Tento me sentar, mas só consigo com a ajuda de Felipe que agarrava meus braços.

– como está se sentindo? – ele pergunta a mim sentando ao meu lado na cama.

– melhor, mas como eu vim parar aqui?

– você desmaiou,fiquei bem preocupado e te trouxe direto para cá, ainda bem que uns de meus amigos estavam com carro então foi bem mais rápido, mas na hora, Guilherme, eu fiquei bem perdido, você caiu de repente, o que foi que aconteceu naquela hora?

Fiquei olhando para ele sem falar nada, Felipe tinha o semblante preocupado e curioso.

Mas, mesmo assim, eu não podia contar qual era a situação. Ele provavelmente estava correndo perigo, eu já podia ver o desatre se aproximando, como se estivesse na beirada de um precipício.

– nada importante, eu só fiquei tonto do nada, eu não estava bem…

– mas foi aquela pessoa que te ligou não?

– não, era minha mãe, era ela!

Foi só o que disse me levantando da maca e me pondo em pé. Tenho pavor de hospital, odeio aqueles lugares.

Felipe ainda tentou me forçar repousando mais um pouco, mas eu não estava mais com paciência de ficar ali. Queria apenas dar um jeito nessa confusão toda que tava a minha vida.

O que Júnior ia fazer?….

Ele chegaria aqui?…

E se chegar?…

O que ele faria se visse eu com o Felipe?…

Depois de algum tempo, que fosse o suficiente para eu tentar organizar as ideias, o medico veio me dar alta.

Pedi para Felipe me levar para casa, pois já não estava com cabeça para ficar perambulando na rua; tava agoniado; angustiado; queria me deitar e dormir o máximo que eu poder e, talvez, não acordar nunca mais.

– vamos pegar um taxi – disse ele já puxando- vem vamos pegar aquele – ele chamava o taxi que vinha de longe.

De taxi atravessamos a cidade, e chegamos na rua onde eu estava hospedado, ele paga o taxi e então saímos.

– gui, você não está com fome cara? eu posso pagar alguma coisa para você comer?

– mas minha mãe deve estar preocupada…

– sim claro eu entendo, mas se for esse o caso eu te levo e falo com ela, deixa eu pelo menos te pagar algo para você comer.

Fiquei olhando ele todo esperançoso, fazendo o possível para não sair de perto de mim, mesmo depois do dia que tivemos.

Eu me sentia mau, e ao mesmo tempo bem de estar com ele, era estranho, e eu deveria me afastar. Mas não o fiz, fui acompanhar Felipe até um restaurante ali perto e tentar comer algo.

Mas o filha da puta do Júnior era algo não saia da minha cabeça, já não aguentando mais em ficar longe dele, porem era o melhor a fazer.

Assim cai um pouco em mim e parei um pouco de pensar no meu moreno.

Apaixonado por um Traficante ( Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora