Capítulo 16

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- Eu. (Eu tentava não gaguejar, mas o rosto de minha mãe era arrepiante.)

- Fala Guilherme. (Ela não gritava, mas falava num tom que me deixava muito apavorado.)

Eu relaxei o músculo e os ombros, ainda meio corados, com minha irmã me olhando com um olhar de julgamento eu comecei a abrir a boca.

- Ele me encontrou lá na avenida mãe, eu estava junto com meus amigos, ele só me reconheceu e me cumprimentou, eu só dei oi como gentileza entende.

- Não Guilherme, eu não entendo não e só te digo uma coisa eu não te quero com esse tipo de gente, se eu te pegar com esse guri Guilherme e de conversinha com ele pela minhas costas eu juro Guilherme que te ponho daqui para fora.

- Eu só dei oi mãe.

- Não quero saber, pode ate ser um aperto, não quero meu filho e nem minha filha se dando com um marginal desses, o Junior é um assassino guri, é um psicopata caramba, ta dado o recado se eu te ver com ele te ponho para fora, pois não vou ter um viciado dentro de casa não.

- Desculpa mãe.

- Claro né Guilherme, sou sua mãe, tenho que desculpar, e Suelem era minha irmã.

- Fica de olho em seu irmão, se você ver ele de conversinha com esse marginal me fale.

- Pode deixar mãe. (Falava minha irmã ao lado do sofá, como ela já pegava no meu pé. Subi as escadas fulo da vida batendo com tudo a porta de meu quarto, me lembrando de meu homem lindo e gostoso.)

Eu chorava muito mesmo, que me chegou a subir uma agonia só de pensar em não ver ele.

Logo depois tomei um banho e fiz algo para eu comer e subi para meu quarto, minha irmã cuidando meus passos como se eu fosse fugir dali...

Cadela. (Pensava comigo.)

Tranquei a porta de meu quarto e vejo meu celular tocar.

Pego ele.

Junior.

- Alô. (Eu digo calmo.)

- E ai, que ta fazendo?

- Nada não, to em casa vou me deitar.

- Deitar nada, borá vim aqui em casa fazer uma brincadeira comigo, esse moreno ta gamado.

- Junior bem que eu queria, mas não vai dar não.

- Por que?

- Alguém me viu com você na avenida do cinema ontem.

- O que tu disse?

- É isso mesmo, e minha mãe agora botou minha irmã no meu pé, ela ta me cuidando se eu to com você ou não.

- Mas que porra quem fez isso.

- Não sei não, minha mãe não quis falar, mas eu to com medo.

Eu comecei a chorar.

- Por que donzelinho. (Ele falava calmo agora.)

- Tu ta chorando?

- Tenho medo de me afastar de você Junior, cara eu to na tua de verdade.

Eu falava chorando baixinho.

- Fica calmo ai cara, eu também to na sua meu, mas fica na paz eu vou dar um jeito nisso falou.

- Que jeito Junior, não tem jeito, se minha mãe me ver com você é capaz de me dar uma surra veio, minha mãe é capaz de tudo Junior, ela te odeia cara.

- Sossega o rabo cara, fica calmo ai cara, pois se você continuar chorando to descendo ai. Ai tua coroa vai ter que falar na minha cara.

- Tu nem é louco.

Apaixonado por um Traficante ( Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora