Capítulo 35

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Ao entrar na sala de estar, sou pego de surpresa:

– GUI! -ouço meu nome falado em coro, e com um tom de ansiedade, pelas pessoas sentadas ali no sofá de casa.

Meu amigo Rafael estava ali, ao lado da Suelen e da minha mãe, que me olhava espantada, começando a chorar. Estava totalmente sem reação, me admirando, a única que, depois de um tempo, teve iniciativa foi minha irmã, que se levantou e correu até mim, me dando um abraço desesperado.

– eu sabia que você ia voltar mano, eu sabia -disse me apertando, e pode notar que ela também começava a chorar- cadê ele…? -inquiriu fungando, enquanto afrouxava o aperto e tentava se acalmar.

– foi em casa,mas já está vindo…

– filho… -sou interrompido pela voz chorosa da minha mãe.

Eu sigo até ela, a mesma estava com a mão no rosto, limpando uma lágrima. Ela tremia estática de nervosismo no meio da sala.

– mãezinha, eu tava com tanta saudade.

A abraço forte, enquanto ela se debulhava em prantos. E me apertava, também, em seus braços.

– nunca mais faça isso, Guilherme! Ouviu bem, seu muleque?! Nunca mais me deixe tão preocupada dessa jeito…

Fecho meus olhos, me sentindo acolhimento dos braços da minha mãe.

– mãe, eu preciso que você me entenda… eu precisava resolver uma situação importante,por isso um certo alguém vai vir daqui a pouco aqui para conversar com você,e eu preciso que você escute ele com muita atenção, e com a mente aberta -digo me desvencilhando dela

– eu não entendo onde você quer chegar com isso, meu filho? -disse inquisidora.

– logo você vai entender… agora, eu vou tomar um banho e assim que essa pessoa chegar todos vão entender a minha mudança.

Minha irmã fez um sinal de positivo para mim e o Rafa também ao lado dela.

Eu sigo para meu quarto. E arrumo uma roupa bem casual, e vou tomar um banho.

Quando estou saindo do banheiro, vou pra o quarto me e assim que estou vestodo, o Rafael entra:

– e ai gui, preparado…? – fala rafa baixinho.

– mais ou menos.

– sabe que somos quase irmãos, né? Então nem preciso dizer que estou com você!?

– obrigado.

A campainha começou a tocar, e isso me deixou muito nervoso.

– é agora!

– coragem,mano, vamos!

Descemos as escadas, e viamos a minha irmã ir até a porta. No instante em que chegamos na sala, a Suelem abre a porta, e através dessa é possível ver um Junior tímido passando a mão, nervosamente, na cabeça.

Ele olha para mim,e eu sorrio para ele. Nesse instante, minha mãe nos olha confusa.

Chegou a hora!

– boa noite! – a voz de Júnior saiu mais rouca do que o normal, mas ele só tem tempo de pigarrear, e logo minha está diante dele, o que o deixa surpreendido.

Suelem junta as mãos a frente do corpo para cumprimenta-lo. Eu nunca tinha visto o rosto do Júnior tão sereno, como estava naquele momento.

Todos o olhavam para ele, e o mesmo, nervosamente, comprimentou os outros assim que a Suelem o mandou entrar.
O Rafa e o namorado da Su, que deve ter chegado enquanto eu tomava banho, o responderam, porem minha mãe se manteve calada, perplexa.

Apaixonado por um Traficante ( Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora