CAPITULO 7

2.9K 139 10
                                    

EIR ON

    Quando cheguei na entrada de New Orleans comecei a fazer um feitiço de ocultação nos meus poderes de bruxa, não queria ter que matar outros bruxos e também queria evitar confusões indesejadas com o Marcellus por enquanto e logo em seguida meus tios chegaram

- Então família, prontos para resgatar o bastardo do Nicklaus? – Perguntei sorrindo.
- Se ele te ouvisse falar isso você pararia no caixão – Hayley comentou e nós rimos dela
- Não seria a primeira vez que ele iria tentar – Disse pensativa – Afinal acho que ele nunca descobriu como me matar – Eu ri
- Você sempre deixou ele doido – Falou tio Elijah – Nunca conseguiu fazer com que você obedecesse ele – Dei de ombros
- Nunca fui de seguir regras, mamãe ficava louca – Eu ri daquilo – Parece que foi ontem, me lembro dela gritando para eu não... – Parei de falar pois escutei um barulho a direita, dentro da mata.

    Assim que eu me virei eu vi dois pares de olhos azuis que eu conhecia muito bem. Revirei meus olhos para ele e vi que ele sumiu, deveria ter ido mais para dentro da mata. Bufei e me virei para meus tios e Hayley:

- Tenho que encontrar uma pessoa, possivelmente para tentar salvar ou matar o ser. depois os encontro – Parei e pensei um pouco – Naquele bar que vocês adoravam ir, principalmente Nicklaus e pelo o que me lembro das visões que tive, tem algo de interessante lá – E assim eu sai correndo para dentro da floresta.

    No momento em que entrei na mata eu senti Alec perto de mim, andei mais um pouco e cheguei até onde ele estava e o vi de costas para mim e revirei os olhos, ele continua um idiota mesmo, murmurei um feitiço de levitação e ele começou a gritar, o que me irritou e eu quebrei o pescoço dele.
    Alec continuava insuportável, gritando sempre, nem parece que tem 800 anos. Eu o conheci quando estava de passagem por um vilarejo no norte da França, tinha entrado numa espelunca dessas, pois queria comer antes de voltar a viajar. Eu fiz meu pedido para um homem que me olhava estranho, mas quando o encarei ele saiu rápido.
    Estava olhando pela janela daquele bar, quando escutei rosnados e um grito fino, me levantei na hora e sai dali indo até os fundos do bar para tentar salvar a moça que estava lá, mas quando eu vi, juro que bufei tão alto que os homens me olharam e sorriram maliciosamente.

- Ora senhores, não devem cercar uma donzela, cadê os modos? – Apontei para o cara que estava ali – Vocês, lobos, estão em decadência, pelo santo Anjo. – Revirei os olhos.
- Docinho, você não deveria estar aqui, e nem falar com seres que podem te matar mais rápido do que você conseguiria gritar por ajuda – ele avançou para cima de mim e eu levantei meu braço direito e ele se ergueu alguns centímetros do chão.
- Não subestime uma bruxa – E assim arranquei o coração do lobo.

    Os outros vieram para cima de mim e eu matei todos e aproveitei para me alimentar. Nessas horas a donzela já estava desmaiado no chão. Céus, que cara fraco, eu pensei indo em direção a ele.

- Ei donzela, acorde – Bati na cara dele
- O que? Onde? – Acordou assustado - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – Gritou muito fino
- Praga – xinguei baixo colocando a mão no meu ouvido, que grito do demônio – Pare de gritar garoto, está louco? – Perguntei a ele e ele corou
- Me desculpe, eu sou Conde Alec Boaventura, um prazer – Ele se apresentou – Perdão pelo meu surto, mas esses lobos estão querendo me matar. – A donzela disse como se já não fosse óbvio.
- Hum, bom, então você sabe o que eu sou, e eu deveria apagar de você essa memória. – Eu falei
- Não é necessário, eu não contarei nada – Ele me garantiu e eu acreditei no olhar dele.
- Bom, se é assim, adeus – me virei e ia saindo, mas me virei – Aliás, eu sou Eir Mikaelson – sai caminhando dali
_______________________________

-Sabe donzela, você continua o mesmo – O soltei e ele caiu no chão
- Você também, cavalheiro – Disse ele ironicamente
- O que está fazendo aqui Alec – O olhei friamente
- Calma aí Eir, fica de boa, eu vim te ver, faz 30 anos desde a última vez, e você sempre quis vir até sua família, imaginei que dessa vez você viria – Ele falou me olhando
- Ainda não entendi o motivo de vir até mim - Falei andando de um lado para outro – O que você fez, e quem você matou? – O encarei séria.
- Bom, é uma história engraçada – Ele viu meu olhar e se afastou – Matei o líder de uma alcateia e agora eles estão atrás de mim – Eu fui até ele e ele se afastou – Izzye está aqui também – Falou rápido antes de eu chegar até ele.
- Durma um pouco que depois eu vejo o que eu faço com você – E assim eu apaguei ele – Você só me dá trabalho donzela. – Falei e me o levei comigo até o bar que minha família está.

    Assim em que cheguei lá vi que um vampiro bem estranho me olhou assustado como se eu fosse um fantasma. Eu falri "Buuu" e ele gritou, fazendo com que eu Hayley e meus tios gargalhássemos dele. Eu fui até o sofá que tinha ali e coloquei Alec deitado com delicadeza, o olhei e depois virei para a família Mikaelson que estava ali e disse:

- Você aí, Joshua certo? – Eu perguntei e ele assentiu – Pegue uma bebida para meus tios e uma garrafa de água para mim. Agora – Ordenei e quando ele estava saindo eu disse – Se tentar falar com Marcellus eu te mato. Não tenho problemas com a morte de outros – Ele arregalou os olhos e assentiu
- Então tios, vocês estão prontos para pegar o titio Klaus? – Eu perguntei ironicamente para eles
- Você anda tão irônica – Tia Becka falou rindo
- Ora, nem parece que você também não é, né Rebecka? – Tia Freya falou e tia Becka riu erguendo os braços em rendição
- Irmã, já tem a localização dele? – Tio Elijah perguntou
- Sim, ele está nas masmorras da nossa antiga casa, o bastardo colocou ele preso por muitos feitiços – Falou ela com raiva
- Então o que faremos? – Perguntou tia Becka
- Boa pergunta irmãzinha – Tio Kol disse ironicamente
-Bom, eu não poderei ir agora, tenho que fazer uma coisa antes - Tia Freya disse e eu a olhei séria
- Bom, vocês vão vendo as coisas e em duas horas Klaus Mikaelson estará aqui – Eu falei pegando minha capa 
- Por que duas horas? - Perguntou tio Kol pegando o Burbom dele
- Eu tenho uma coisa a fazer agora, e só volto mais tarde – Falei pegando minha água – Obrigada Joshua, querido – agradeci a ele – Eu conheci seu namorado, ou ex, não importa, ele me falou de você – Eu o observei por cima do copo
-  O que? Quando? – Perguntou a mim
- Em um bar da vida, queria importações e ele falou - Falei e me levantei – Tchau - Eu me virei
- Eir não o mate – Tia Becka me pediu e eu revirei os olhos, ela sempre sabia
- Já prometi a séculos que não o mataria tia – Disse fria – quando Alec acordar, digam que é para ele ir atrás de Izzye e me encontrar depois – Falei e sai dali.

The Girl of Mikaelson * EM BREVE EM EDIÇÃO *Onde histórias criam vida. Descubra agora