CAPÍTULO 13

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DIA SEGUINTE - EIR ON

- NÃO ACREDITO PAPAI - Eu gritei animada e pulei nele, o abraçando
- Que bom que gostou filha - Ele riu da minha empolgação
- Eu adorei, é lindo - Eu ainda admirava o jipe gigantesco que meu pai me deu
- Achei que seria mais confortável para as crianças, você, Izzye e Alec irem em um carro maior, j - Ele falou e eu ri, beijando a bochecha dele
- O senhor pode ir no meu carro se quiser, já que as malas vão nele - Ele assentiu e entrou em casa
- Mamãe! - Eu vi a Rapha pular no meu colo e eu sorri, a girando
- Olá minha bruxinha - Beijei a cabeça dela e a sentei no carro e a prendi com o cinto

    As outras crianças vieram até mim e eu prendi cada uma com o cinto e esperei do lado de fora.
    Izzye apareceu com as nossas bolsas e entrou também, colocando seus óculos de sol e ligando a rádio para a alegria das crianças. Eu ri e neguei com a cabeça.
Mamãe veio até min e me beijou, se despedindo e foi para o carro com papai, que saíram primeiro e Alec veio para o carro, e entrou. Depois de todos dentro do carro, eu entrei, botei meus óculos e acelerei, arrancando um gritinho animado de Betina e Petter, me fazendo rir.
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HORAS DEPOIS

- Vai mesmo buscar Kol? - Izzye perguntou enquanto olhava o pôr-do-sol
- Sim. Eu mudei meus planos depois que soube de Davina - Ela me encarrou sem entender
- A bruxinha morta? - Alec perguntou olhando para as crianças dormindo
- Ela misteriosamente retornou dos mortos - Eles dois me encararam - O que? Não tive nada haver com isso, sério - Ergui minhas mãos em rendição mas coloquei de volta no volante
- Bem, seja como for, isso é ótimo, só tirarmos Davina de Kol - Izzye deixou de se importar e eu assenti
- E ele não vai ficar com raiva de mim, por que ele me falou que Davina está diferente do que era, então se eu matar ela, eu posso dizer que precisava disso, por tudo que ela fez comigo indiretamente - Sorri enquanto estacionava na frente da casa do tio Kol 
- Você é terrivelmente sortuda! - Alec exclamou e desceu comigo - Vai ficar Izzye? - Ele perguntou e a mesma assentiu pegando o celular
- JÁ SEI - Gritei de repente, fazendo Alec pular e Izzye tombar o celular
- O que vocês sente Eir? Enlouqueceu de vez? - Eu ri Izzye
- Todos vão para New Orleans - Ela arregalou os olhos e depois gargalhou
- Você é terrivelmente perversa - Alec negou com a cabeça e pegou o celular, mandando uma mensagem para alguém
- Vamos logo - Eu me aproximei da porta e bati
- Eir! - Tio Kol saiu da casa e me abraçou apertado
- Oi tio - Retribui o abraço e vi que ele estava extremamente tenso - E toda essa tensão é por causa da sua bruxinha? - Eu botei uma pitada de ódio e ele reparou
- Eu estou nervoso, não sei como vai ser - Ele disse sincero
- Relaxa Kol, você tem a nós para te dar apoio - Alec disse e os dois se abraçaram
- E tem seus sobrinhos também - Ele me olhou sem entender e eu sorri - Vamos - Eu segui até o carro e eles vieram atrás
- Iai Kol - Izzye o cumprimentou sem nem ao menos tirar os olhos do celular
- Quem são todas essas crianças dormindo aqui atrás? - Ele parecia ainda mais assustado e eu ri
- Esses são Raphaela e Petter Mikaelson, meus filhos e Betina Luminuis, filha da Izzye - eu apresentei as crianças a ele
- Você tem filhos? Você é uma
criança ainda! - Ele exclamou e eu ri alto
- Tio, eu tenho mais de mil anos, não sou criança - Comentei rindo e ele suspirou
- É, eu sei. - Eu beijei a bochecha dele, e ele entrou no jipe.
- Mamãe - Escutei uma voz sonolenta me chamando e eu olhei pelo retrovisor
- O que foi querido? - O perguntei
- Falta muito ainda? - Perguntou e depois olhou para o lado - Quem é esse? - Petter perguntou curioso e eu ri
- Falta uma hora e meia querido - Falei olhando o gps - E ele é o meu tio, Kol Mikaelson - Petter olhou titio e depois me olhou, eu assenti quase imperceptível e o meu filho sorriu inocente, quase ri e Izzye também
- Olá tio-avô - Meu filho disse baixinho como se estivesse com vergonha e eu acabei sorrindo orgulhosamente
- Olá garotão - Tio Kol sorriu para ele e Izzye prendeu o riso, junto com Alec
- Acorde as meninas Petter, por que eu sei que vão dar trabalho quando chegarem - Ele sussurrou no ouvido de Rapha e no de Betina, que acordaram na hora e Betina sussurrou no ouvido de Hope que também acordou na hora
- Ja chegamos mamãe? - Betina perguntou para Izzye
- Falta pouco lobinha - A mesma riu do apelido e fez uma flor aparecer do nada
- Sou uma bruxa mamãe - Izzye olhou orgulhosamente para a filha

As crianças olharam para Kol e em seguida para mim, que assenti e elas o cumprimentaram educados e fingidos, vi Alec prender o riso com a cara do meu tio, que parecia encanto com as crianças e em seguida começaram a conversar entre si -era bonito de se ver como Hope se interligou com eles, pareciam se conhecer a anos e não a um dia- e eu sorri para eles
Quando eu entrei em New Orleans, senti de longe a magia da minha mãe, parece que eles vieram rápido demais, ou eu demorei muito. Enviei uma mensagem para mamãe e segui para o Quarter. Vi de longe de Hope murchou o sorriso e eu não entendi o porquê, até eu olhar para ele e ver os seus olhos cheios de lágrimas, o que fez meu coração apertar.
Eu estacionei na frente do Quarter e me virei para tio Kol, que nos olhava interrogante, e eu apenas olhei para Hope, que negava com a cabeça e estava agarrada no braço de Betina, que parecia não querer soltá-la. Alec me olhou pedinte e eu o repreendi com o olhar, mas o mesmo não pareceu se importar e então Izzye me lançou um olhar de desafio e eu entendi o que ela queria dizer e assenti.

- Nós não voltamos tio Kol - Ele pareceu não entender
- O que quer dizer Eir? - Me perguntou soltando o cinto
- Que eu só voltarei amanhã, pode manter esse segredo para mim titio? Eu ainda não contei tudo para as crianças, se precisar de mim, me ligue na hora que eu apareço na hora - Eu falei e sabia que ele ligaria
- Tudo bem querida, vai ser até bom, assim eu posso tentar conversar com Davina - Ele parecia receoso e eu assenti
- Se precisar de mim, ligue ok? Não hesite - Me virei e abracei ele
- Eu ligo - Tio Kol beijou minha bochecha e saiu do carro se despedindo de todos
- Obrigada prima - Hope me olhou agradecida e eu sorri, botando novamente o cinto
- Hope, se você não quiser, nem eu e nem ninguém pode te forçar a nada, você escolhe o que quer, você é uma bruxa Mikaelson, eles que tem que fazer o que você quiser, mas em partes certo mocinha? - Vi seu olhar brilhando
- Então se eu não quiser ficar... - Ela parou
- Você não ficará - Disse sorrindo verdadeiramente e acelerei.

The Girl of Mikaelson * EM BREVE EM EDIÇÃO *Onde histórias criam vida. Descubra agora