CAPÍTULO 11

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Dois dias depois - E.I.R POV

- Bom dia - Eu disse seca e me sentei na mesa
- Bom dia Eir - Hope saiu do colo do pai e veio me abraçar - Dormiu bem prima? - Peguei Hope no colo e a sentei no meu colo
- Dormi sim princesa, e você? - Ela se endireitou no meu colo e eu fiz com um aceno de mão, a comida dela vir até onde estávamos
- Sim, mas pensei que iria dormir com você - Ela me olhou com os olhinhos brilhantes e eu sorri
- Desculpe meu doce. Prometo recompensar se sua mãe deixar - Sorri alegre e ela me olhou curiosa
- Deixar o que, Eir? - Hayley entrou e beijou a minha bochecha e na de Hope
- Eu tenho que fazer uma viagem rápida, queria saber se ela pode ir comigo - Falei enquanto bebia meu chá
- Para onde vai amor? - Tio Kol me perguntou e eu o encarei
- New York - Comentei indiferente e tio Klaus me encarrou
- Hope não vai - Nicklaus disse calmo e eu o encarei
- E por que não? - Rebati séria
- Não é seguro - Ele respondeu indiferente
- Não fale como se eu não fosse proteger Hope, comigo ela está segura sempre e todos vocês sabem. Mais segura do que se ficar aqui - Tia Becka e tio Kol assentiram, enquanto tia Freya e tio Elijah se mantinham quietos
- Se ela quiser ir, ela pode. - Hayley falou e bebeu seu café
- EU QUERO - Hope gritou animada eu sorri vitoriosa
- Então vamos arrumar suas coisas querida - Me levantei e peguei ela pela mão, subindo em seguida.
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HORAS DEPOIS

- Vocês irão de carro até lá? - Tio Elijah perguntou enquanto me abraçava
- Não sei, para falar a verdade. Acho que iremos até certo ponto e depois pegamos um avião, não sei ainda, vou decidir - Respondi sincera e ele assentiu
- Bem, só tomem cuidado, certo? - Ele me olhou sério e eu ri enquanto nos separávamos
- Me traga um bom whisky, certo princesa? - Tio Kol me abraçou e eu assenti rindo
- Deveria parar de beber tanto - O repreendi e beijei sua bochecha
- Hoje completam cinco dias, acho que visitarei Marcel uma última vez - Tia Becka sorriu tristemente
-Alec foi levar meu sangue para ele - O rosto dela se iluminou - Eu lhe prometi que não o mataria - Resmunguei sem paciência
- Obrigada minha bonequinha, você não sabe o quanto me fez feliz- Ela me abraçou forte
- Pretendo lhe fazer mais feliz ainda titia - Sussurrei e me soltei dela, sorrindo minimamente
- Vá com cuidado certo? - Tia Freya sorriu e me abraçou, enquanto eu continha minha feição de nojo
- Claro que sim tia Freya, cuide-se também - Sorri falsamente e me soltei dela
- Tem certeza é seguro vocês irem para New York? - Nicklaus perguntou enquanto me abraçava, eu revirei os olhos irritada mas não disse nada
- Claro que sim tio, ficaremos bem, prometo - Garanti a ele que não pareceu menos preocupado
- Vamos então? - Alec apareceu ajeitando o terno e Hope sorriu, indo até ele
- Vamos - Izzye foi a primeira a dar as costas e entrar no carro, arrancando um olhar de repulsa de tia Freya
- Cuidado Eir, cuide-se e cuide de Hope - Hayley me abraçou e eu retribui
- Pode deixar Hayley - Baguncei o cabelo dela e sai andando para o carro
- Tchau querida - Tio Klaus se apoiou na janela
- Até mais - Hope disse simplesmente e eu sai acelerando de New Orleans.
- Betina também voltará conosco de New York - Izzye me disse e eu sorri animada
- Estou com saudades da pequena Betina, e Rapha vai gostar de ter a melhor amiga com ela - Comentei enquanto aceitava o chiclete
- Quem são elas, tia Izzye? - Hope perguntou e Alec gargalhou
- Não deixe Freya escutar isso, se não é capaz dela matar Izzye - Ele comentou enquanto acariciava os cabelos dela
- Raphaela é a filha de Eir, e Betina é a minha filha, você vai adorar conhecer elas e o Petter também - Izzye sorriu para ela pelo retrovisor e eu acelerei mais
- Não deixarei o Petter perto dela, ele é um menino - Eu arqueei as sobrancelhas para ele pelo retrovisor
- Petter é meu filho Alec, não fale dele com esse tom - O repreendi e o mesmo deu de ombros
- Ele é meu afilhado e mesmo assim não confio deixar Hope perto dele - Eu soltei uma risada irônica e neguei com a cabeça
- Cuidado Conde Boaventura, cuidado com suas atitudes - Eu e Izzye falamos juntas e ele revirou os olhos
- Não sei do que vocês duas estão falando - Alec desviou o olhar
- Você sabe muito bem do que estamos falando, mas você tem sua escolha meu amigo - Eu alertei e foquei na estrada.

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DIA SEGUINTE - New York

- Finalmente - Izzye gritou e eu ri. Passamos a noite toda na estrada e ela não aguentava mais ficar aqui dentro
- Agora só precisamos chegar em Yonkers - Eu disse e Izzye gemeu
- Estamos chegando Eir? - Hope me perguntou rindo
- Sim querida, vamos direto - Ela me olhou receosa - Não se preocupe Hope, todos lá irão te adorar, e as crianças são uns doces - Segurei a mão dela rapidamente e quando o sinal abriu eu acelerei pela FDR Drive
- Meu pai disse que eu não deveria confiar em você - Ela disse de repente e Izzye e Alec me encararam, mas eu permaneci neutra e esperei - Ele falou que você não gosta da nossa família e que fugiu dele - Ela completou e eu apertei o volante
- Seu pai, Hope, não costuma confiar em quem o deixa para viver a própria vida. Ele também não confiava no tio Kol, e muito menos na tia Freya, ele na verdade não sabe em quem confiar e deposita sua confiança nas pessoas erradas. Eu fugi para me libertar dele, porque eu sabia que, se continuasse mais tempo, hoje eu seria igual ao tio Elijah, cego e totalmente entregue a Nicklaus - Disse calma e Hope parou para pensar
- E isso é ruim? - Eu dobrei e fui acelerando por Yonkers (não demora muito para chegar, uns 37 minutos)
- Depende. Seu pai fez muito mal ao tio Elijah e ele mesmo assim continua igual a um cão atrás dele, esse tipo de relação não é saudável e tia Becka é igual - Eu contei a ela
- Mas... - Eu a interrompi
- Hope, eu lhe trouxe para que você deixasse tudo relacionado a essa família complicada lá em New Orleans, você aqui irá se divertir, então deixe isso para a volta - Eu entrei pelo portão da casa
- Tudo bem - Ela sorriu e eu estacionei
- FINALMENTE - Izzye saiu gritando pela casa e eu ri
- Alec, leve Hope e peça para algum dos amigos da senhora venham buscar as nossas malas - Disse entrando na casa e fui para o escritório
- Essa menina é impossível, vai atrás dos tios, e nem me avisa nada - Eu escutei uma voz masculina resmungando
- Ela é muito parecida com alguém que eu conheço você não acha, meu querido - uma voz feminina disse em ironia
- Não venha com ironias Rox, e ela ainda me dá esse corpo estranho, não vem nos visitar, parece que agora só liga para os tios - A voz disse tão amargamente que eu ri
- Bem, senhor - Eu me encostei no batente da porta - Se o senhor preferisse, poderia deixá-lo morrer com seu corpo verdadeiro, escolha sua, papai - Sorri para os dois enquanto cruzava os braços.

The Girl of Mikaelson * EM BREVE EM EDIÇÃO *Onde histórias criam vida. Descubra agora