CAPÍTULO 25

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MESES DEPOIS - EIR ON

   Eu estava contente! Não sei ao certo, mas eu sentia que estava próxima de ir embora dessa cidade infernal!
    No dia em que Caroline foi me procurar eu a escutei e ponderei, poderia ser bom para as crianças conhecerem novos ares e conviverem com crianças como elas. Eu conversei com Izzye e Caio e os dois concordaram mas somente se nós três estivéssemos por perto, então concordei em comprar uma casa para nós todos (meus pais já voltaram para NY) e também mandaríamos Lorenzo para o ensino médio.
    Izzye estava fazendo o café para as crianças enquanto eu digitava um email para Caroline afirmando que iríamos para o Instituto Salvatore e mandei ela adiantar os documentos para a escola.
    Eu vi uma mensagem de Hayley me chamando para ir no Pântano porque tio Elijah iria lá, e ela não achava confortável pois tinha medo dele fazer algo contra ela igual da última vez.
    Izzye disse que me levaria e depois iria passear com as crianças, então fomos todos para o carro e Izzye seguiu para o pântano. Na hora que ela parou o carro eu desci e segui a pé para a casa de Hayley e quando estava me aproximando eu senti a essência do tio Klaus e sorri, seria hoje minha última vingança e bem na frente dele. Quando cheguei na casa eu ajeitei minha jaqueta e bati na porta e Hayley veio abrir pra mim e eu entrei e lancei um feitiço na casa:
- O que está fazendo Eir? - Ela perguntou
- Feitiços de som - Eu falei - Tio Klaus e tio Elijah estão ai fora vigiando a casa. Senti eles quando estava chegando na casa - Contei a ela
- Está preparada? Vai mesmo fazer isso? - Ela me perguntou
- Sim. Será hoje minha penúltima vingança - Sorri maldosa e ela riu negando com a cabeça
- Vamos então - Ela segurou minha mão

    Quando chegamos na porta ela me deu um abraço forte e eu retribui, ela me agradeceu por tudo e eu a agradeci por confiar Hope em mim e a garanti que cuidaria bem da mesma.
    Na hora em que pisamos fora da casa tio Klaus e tio Elijah apareceram e pararam na nossa frente, como quem não estava entendendo o que estava acontecendo aqui e olhando para as malas de Hayley e o carro:

- Para onde está indo Hayley? - Klaus perguntou
- Vou embora - Ela disse simples
- Você não vai a lugar nenhum e nem minha filha - Ele rosnou
- Hope não irá comigo, ficará com a outra mãe dela - Ela apertou minha mão e eu sorri
- Por que está fazendo isso? - Tio Elijah perguntou triste
- Não sou da família de vocês. Vou atrás do meu melhor e ele não é aqui com vocês - Ela falou e ele me encarou
- Isso tem dedo seu não é Eir? - Ele me perguntou e eu senti uma pontada no estômago. Ele tinha me dado um soco
- O QUE VOCÊ FEZ - Hayley correu até mim - ELA NÃO TEM NADA HAVER COM ISSO - Ela berrou
- Deixa Hayley - Eu me levantei - Você não deveria ter feito isso - Eu dei um chute nele - Eu nunca tive nada com isso seu idiota - Bati nele
- Pare - Tio Klaus tentou me segurar
- Não seja inútil - Eu amarei ele numa árvore - Você pagará pelo que fez comigo Elijah - Eu o ergui pelo terno
- O que você vai fazer? Vai me matar? Me torturar? - Ele riu sem humor - Eu sei que você quer isso, pela suas amigas, a Bennett que eu matei e a outra, Carpentier - Ele riu e eu deixei lágrimas escorrerem
- Alexandra Bennett e Lianna - Eu chorei - Lianna Mikaelson Carpentier, minha filha - ele parou estático - O senhor matou minha filha e meu marido, as pessoas que eu mais amei na minha vida - Eu me permiti chorar e ninguém falou nada
- Não... - Ele caiu no chão - Eir, eu... me perdoe - Ele chorou ajoelhado
- Nunca - Eu me abaixei e segurei o rosto dele, mantendo o contato visual com ele - Você sofrerá, você voltará a ser o animal sanguinário que você era, você vai sofrer e nunca mais vai amar. Depois de cinco anos assim você se lembrará de mim e irá viver em - Eu sussurrei no ouvido dele - Você vai viver isolado e sem ninguém para amar, sempre se lembrará da sua família e das pessoas que matou e se lembrará da mulher que ama, Hayley e somente ela que você amará - Eu finalizei - Vá embora agora e comece seus dias de horror - O empurrei e ele sumiu dali com Nicklaus atras dele
- Minha amiga -Eu me virei e vi Izzye junto à Hayley e eu corri para ela - Não chore - Ela acariciou meus cabelos
- Minha menina, minha menininha Izzye - Eu chorei muito
- Ela está bem. Não se lembra que agora ela vive com Ester, Mikael, Lua e Dahia? - Eu assenti - Vamos para casa minha amiga - Eu assenti - Adeus Hayley - Izzye à abraçou e sorriu
- Adeus Izzye - A mesma sorriu e seguiu para o nosso carro, entrou e ficou me olhando
- Hayley, obrigada por tudo, por confiar em mim, por cuidar, por ficar do meu lado e por me confiar a sua vida e de Hope, sem você minha vingança não teria sentido - Ela assentiu sorrindo - Eu te agradeço muito por ficar aqui, Hope te ama demais e fez isso pra você - A entreguei o cordão e ela o colocou - Esse cordão ela que fez, tem uma ligação entre vocês duas, quando precisarem se falar é só segurar
o cordão que suas essências estarão juntas - Ela sorriu chorando
- Obrigada por me salvar Eir, obrigada por ensinar a minha filha e cuidar dela como se fosse sua, eu te agradeço por tudo que fez por nós esse ano inteiro e se precisar de mim pra qualquer coisa eu irei até você - Ela me abraçou
- Esse é um presente meu - A entreguei um papel - Esse é o endereço da sua tia, irmã da sua mãe que fugiu daqui antes de tudo isso e por acaso a filha dela é uma amiga de Cecília - Eu contei e ela chorou de felicidade
- Obrigada - Ela me abraçou
- Agora vai - Eu ri e ela beijou minha testa e saiu em direção do carro, entrou nele e saiu dirigindo
- Ela fez bem - Mary disse da varanda
- Olá senhora Mary - Sorri - Sim, ela fez. E agora eu farei. - Comentei - E Talvez a senhora não me veja mais, adeus - Eu acenei e fui para o carro
- Vamos para casa? Temos  malas par arrumar - ela colocou o cinto
- Vamos, parece que agora seremos as mães que nós sempre repudiamos na década de 70 - Eu falei
- Era 70 mesmo? Ou mais? Ou
menos? - Nós duas rimos
- Vivemos muito tempo juntas, muitas histórias - Ela me olhou rápido
- Sim, passamos por muitos papéis, agora começaremos um papel mais importante ainda, talvez o mais importante das nossas vidas - Eu falei
- E qual é esse papel? - Ela perguntou
- O papel de mãe - Sorri e ela também
- Não deve ser mais difícil do que cuidar de uma guerra - Ela riu
- Acho que é pior - Nós gargalhamos
- Ah, eu imaginei isso - Estacionamos na frente de casa
- Nos divertimos aqui, foi muito interessante viver essa história - Ela estendeu a mão
- Viveremos mais história - Eu garanti e desci do carro.

The Girl of Mikaelson * EM BREVE EM EDIÇÃO *Onde histórias criam vida. Descubra agora