CAPÍTULO 19

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IZZYE ON

- Você está louca Eir? - Alec foi atrás dela
- Não, na verdade estou bem sã - Ela disse tranquila - HOPE QUERIDA, DESÇA AQUI - Ela gritou a menina
- VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO, É LOUCURA - Alec gritou com Eir
- Não venha me dizer o que eu posso ou não fazer Alec. Não vou escolher entre meu afilhado e Hope, você já deveria saber disso, vive comigo a quase um milênio - Ela disse friamente e ele começou a chorar - Engula esse choro e comece a agir como o homem que eu te ensinei a ser. Te avisei desde o início que eu tinha um propósito e que nada iria me impedir de concretizar ele é também te avisei para não se apegar a menina - Eir disse duramente e Hope apareceu
- O que foi mamãe? - Hope se aproximou e Alec saiu de lá enfurecido, fazendo Eir apenas revirar os olhos
- Você vai precisar voltar para seu pai por um tempo - Eir disse diretamente e a menina começou a chorar - Hope, se choro, o que eu já re falei sobre chorar na frente de todos? - Eir perguntou friamente
- Que é sinal de fraqueza - Hope sussurrou contendo as lágrimas
- Será preciso que você volte para o seu pai e terá que agir como se estivesse feliz com isso - Ela olhou Eir não entendendo - Lembra que eu lhe falei dos grimórios da vovó Ester? Que Freya está com eles e o de Dahlia também? E lembra que eu falei que não teria como pegarmos eles? - Ela assentiu para Eir, concentrada em cada palavra que Eir dizia - Você poderá pegar eles e trazer para nós. Acha realmente que eu deixaria minha filha ficar com aqueles monstros? - Eir perguntou se agachando e ficando do mesmo tamanho que Hope
- Eu vou poder te ajudar mamãe? - Ela perguntou à Eir que assentiu - Então eu vou. Mas quando a senhora vai me buscar? - Perguntou baixinho
- Daqui a duas semanas tudo bem? - Eir perguntou
- Tudo bem mamãe, mas quando eu voltar, a senhora vai me contar tudo que eu te perguntei sobre meu pai - Eu arregalei os olhos e Eir me olhou
- Eu contarei o que for necessário para sua idade, são coisas medonhas demais para uma criança de nove anos, ok? - Eir abraçou Hope que assentiu
- Vou arrumar minhas coisas - A garotinha subiu e Eir suspirou
- Não precisa fazer isso, você sabe não é? - Me aproximei dela que sorriu fraco
- Preciso sim, jamais deixaria Lorrenzo com aqueles monstros, você sabe que cuidei dele como meu filho depois que Laura morreu - Eu encarrei ela, que tinha lágrimas nos olhos
- Eu te agradeço por isso minha irmã, agora só precisamos ir atrás de Alec não é? - Eir bufou irritada e eu ri
- Deixa ele, você sabe que ele sempre volta - Rimos baixo e Hope voltou com uma pequena mala de rodinhas, que me fez rir
- Só isso querida? - Perguntei pra ela e a mesma sorriu pra mim
- Sim tia Izzye, não vou ficar muito tempo lá - Eir foi ao escritório e voltou
- Venha aqui querida - Hope se aproximou - Todos os meus filhos tem um cordão dele. Esse cordão pode armazenar magia das pessoas a sua volta, basta você olhar fixamente para a pessoa que deseja roubar e a magia será sua. Nesse cordão tem parte da magia da vovó Ester e eu estou te dando como forma do meu amor e de proteção. - Nós sorrimos e ela abraçou Eir apertado - E essa bolsinha é para você guardar os grimórios - Ela olhou em dúvida - Ela pode crescer para o grimório entrar e não vai pesar nada, você poderá andar sempre com ela - Os olhinhos dela brilharam
- Obrigada mamãe - Eir beijou a cabeça de Hope e sorriu
- Vamos então? - Caio nos apressou e eu fui até ele, o beijando com calma.
- Vamos - Ele pegou a mala de Hope e eu, Eir e ele saímos em direção do carro

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EIR ON

- Ora, ora, ora, veja só o que eu tenho aqui - Nicklaus sorriu malicioso e eu revirei os olhos
- Aonde está meu afilhado - Fui direto ao ponto e ele acenou com a mão e um vampiro saiu de onde estávamos e entrou
- Precisamos muito para o manter apagado - Nicklaus disse sem emoção e Caio avançou nele
- Caio, não - Interferi e olhei séria para o híbrido
- Não quero saber o quão resistente meu afilhado é, quero ela aqui - Exclamei e Hope abraçou minhas pernas
- Minha filha primeiro - Ele disse quando o vampiro voltou com Lorrenzo
- Enzo... - Izzye jogou o vampiro longe e correu até o filho e o segurou enquanto caiam juntos no chão
- Mamãe, eu não quero ir com ele - Hope começou a chorar mas eu percebi que era apenas atuação
- É necessário Hope, não chore mais, ele é seu pai - Disse friamente e a mesma me abraçou
- Eu te amo mãe, vou fazer como combinamos - Eu sorri orgulhosa
- Eu sei que vai minha filha - Beijei os cabelos dela e me separei da mesma
- Venha querida, não vai abraçar seu pai? - Klaus abriu os braços mas Hope o olhou com nojo d subiu correndo (como pode já que carregava a sua malinha)
- Acha mesmo que ela ainda te considera pai dela, titio? - Disse cheia de sarcasmo e o mesmo me olhou com ódio
- Agora que ela está aqui vai voltar a ser a mesma - Ele me olhou feio
- Se você acha que deixarei minha filha aqui com você por muito mais tempo está muito enganado. - O encarei ameaçadora - Voltarei assim que encontrar Alec então não se acostume muito com ela aqui - Eu me aproximei dele
- HOPE NÃO É SUA FILHA - Ele gritou e eu parei de andar
- Está enganado. - Me aproximei mais ainda - No momento em que aquela garotinha me escolheu eu a acolhi como minha filha e a mesma me considera como sua mãe, não vai ser você, seu bastardo inútil, que irá falar que Hope não é minha filha, porque você bem sabe que sangue não diz muito, não é titio? - Ergui uma sobrancelha em desafio e o mesmo rosnou de raiva
- Isso não vai ficar assim, garotinha insolente - Ele agarrou meu braço com força - AHHHHHHH - Ele soltou um grito e largou meu braço.
- Não se atreva a tocar em mim Nicklaus, eu não estou aqui de brincadeira, poderia te matar agora mesmo e você sabe disso, não me teste, tudo que eu sei, a maior parte eu aprendi com você, então vocês pode imaginar do que sou capaz - Acenei minha mão e ele caiu com o pescoço quebrado - Vamos - Falei alto e os dois e mais um Lorrenzo flutuante me seguiram até o carro
- Obrigada tia Eir - Lorrenzo disse meio tonto do banco de trás
- Não se preocupe meu querido, você sabe que eu faria de um tudo por você e sua irmã - Sorri pelo retrovisor
- Vamos para casa? - Caio começou a dirigir
- Na verdade, me deixe naquele barzinho da cidade, tenho que falar com um vampiro de meia idade apaixonado por uma criança - Revirei os olhos e eles riram alto
- O que o tio aprontou? - Enzo perguntou rindo
- O de sempre querido - Caio parou em frente ao bar - até depois - Eu sai e entrei no bar vendo Alec bebendo
- Vamos para casa Alec - Eu disse alto e o mesmo me olhou feio.

The Girl of Mikaelson * EM BREVE EM EDIÇÃO *Onde histórias criam vida. Descubra agora