CAPÍTULO 24

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DIA SEGUINTE - 12:00 - EIR ON

- Bom dia meu príncipe - Eu acariciei a cabeça de Pitter - Vamos acordar, hoje é o seu dia - Ele abriu os olhos e eme encarou
- Mamãe? - Ele parecia confuso - É a senhora mesmo? - Eu sorri amorosa
- Claro que sou eu querido, eu não te prometi que estaria no seu aniversário de treze anos? - Ele abriu um sorriso e pulou no meu pescoço, me abrandando fortemente - Parabéns meu menininho - Eu sussurrei no ouvido dele e o beijei no rosto
- Obrigado por estar aqui dessa vez mamãe, eu te amo - Uma lágrima escorreu pelo meu rosto
- Eu também te amo Pitter, me desculpe por não estar nos outros aniversários ou ser tão distante, é que você me lembra muito ao seu pai - Suspirei e senti pequenas lágrimas no meu ombro
- Hoje não é um dia feliz mamãe, faz seis anos que o papai morreu, eu sinto saudades dele. Eu só queria abraçar ele de novo - Ele chorou mais e meu coração se apertou
- Ah querido, tudo que eu queria era poder te dar isso, mas infelizmente eu não posso, não cheguei a tempo para salvar ele, só consegui proteger você e sua irmã - Disse engasgando - Mas Pitter - Eu o olhei - Seu pai está muito orgulhoso do que você está se tornando é só ficará mais e mais, eu tenho certeza - Sorri minimamente - Agora já para o banho, vamos sair só nós dois hoje ok? - Sorri brincalhona e ele pulou da cama
- Aonde vamos mãe? - Ele gritou do banheiro e eu abri seu armário
- Vamos ao parque querido - Escutei seu grito animado

Eu comecei a mexer nas roupas dele, até que achei uma roupa para ele usar hoje: uma bermuda moletom cinza, uma camisa de manguinha cinza também e um vans preto. Eu deixei tudo em cima da cama dele e o avisei que ia me arrumar.
Cheguei no meu quarto e fui direto para o banheiro. Tomei meu banho e fiz minhas higienes, já aproveitei e arrumei meu cabelo, fazendo rabo de cavalo. Eu sai do banheiro e fui para o meu closet e peguei a roupa que eu tinha separado hoje de manhã: uma calça jeans clara com alguns rasgados que ia até o início do tornozelo; uma bulsa preta colada; um casaco longo beje, uma bolsa também beje e um tênis branco. Preferi não usar maquiagem nenhuma e quando terminei de me arrumar eu desci, encontrando meus filhos e o resto da família tomando café. Eu apenas sorri e peguei um copo de sangue da geladeira e o bebi. Quando Pitter terminou o café dele, o mesmo subiu para escovar os dentes e quando voltou se despediu das irmãs, dos tios, dos primos e dos avós, vindo até mim depois de tudo:

- Vamos então? - Perguntei alisando os seus cabelos negros, única coisa que herdou de mim
- Vamos mamãe - Ele estava animado demais, o que me fez sorrir

Nós seguimos até o carro e depois de acenar para todos eu dirigi em direção ao parque. Eu e Pitter fomos conversando durante a viagem toda, e era ótimo passar um tempo com o meu menino. Quando chegamos eu estacionei, peguei meus óculos no porta-luvas, o coloquei e desci do carro e com Pitter segurando minha mão nós fomos caminhando pelo lugar.
   Os olhos brilhantes do meu filho quando ele viu tudo aquilo foi a minha maior satisfação, ele foi até as barracas de brincadeiras e eu fiquei ó observando a alegria dele. Eu fui na roda gigante e na casa mal assombrada com ele que era até divertido. Quando saímos eu comprei cachorro quente e algodão doce para nós dois:

- Mamãe, vamos ali, quero tentar pegar quatro ursos para as meninas - Eu assenti e nós fomos
- Qual você quer querido? Depois pegamos os das meninas - Ele apontou para o ursinho preto com olhos verdes e eu assenti, mirando no mesmo com a argola e joguei - ISSO MAMÃE - Ele começou a pular e eu ri, entregando o urso a ele
- E qual vai ser o nome dele? - Perguntei enquanto jogava as argolas nos outros ursinhos
- Dean - Eu parei estática - o senhor Dean, meu novo melhor amigo - Eu sorri
- Belo nome querido - Eu peguei os outros ursinhos - E agora? o que quer fazer? - Eu perguntei a ele
- Vamos tomar sorvete? - Perguntou e eu cerrei os olhos brincalhona
- Só por que hoje é seu aniversário - Nós andamos até a sorveteria
- Boa tarde senhora. O que deseja? - A atendente me perguntou sorridente
- Um sorvete de morango com calda de chocolate - Ela anotou - E você amor? Qual quer? - Ele parou olhando o cardápio na parede
- Eu quero de maracujá com cobertura de leite condensado - Ele disse e a menina anotou enquanto nos sentamos
- Pitter - Ele me olhou sorrindo
- Sim? - Eu peguei uma caixinha na minha bolsa
- Isso é meu presente - Ele abriu a caixinha e tirou um cordão de ouro de dentro - Esse é o brasão da nossa família, minha e do seu pai, Dean Carpentier. Mesmo que eu tenha voltado a usar meu sobrenome de solteira eu ainda mantenho o Carpentier - Puxei meu colar que era idêntico - Você é o herdeiro da família Carpentier e tem que se lembrar sempre que tem muito poder dentro de si, e esse cordão serve para conter seus poderes para que você não entre de colapso - Ele sorriu e colocou o cordão
- Não se preocupe mãe. irei honrar o nosso nome, Rowle Mikaelson Carpentier - Sorri orgulhosa e nossos sorvetes chegaram

   Eu e ele continuamos a rir e conversar sobre o dia que tivemos e ele me contando as aventuras dele e das meninas. Estávamos conversando até que de repente eu olhei pelo vidro da sorveteria e vi um alguém que eu não via a uns anos. Eu a olhei feio e desviei o olhar.
   Avisei a Pitter que ia lá fora e que era pra ele me esperar ali. Eu sai da sorveteria e fui em direção a loira, que estava perto de um beco escuro, mesmo que de dia. Eu a segurei pelo pescoço e a encostei na parede, sufocando-a:

- O que faz tão longe de casa, Caroline? - A encarrei seriamente e a mesma bateu no braço
- Fica meio difícil falar quando está sendo sufocada - Ela disse irônica
- O que você quer criança? - A encarei impaciente e cruzei os braços
- Não sou criança, e você bem sabe, não fale assim comigo Eir - Ela massageou o pescoço aonde eu tinha apertado
- O que você quer Caroline? - Repeti friamente
- Falar sobre Pitter Mikaelson, Hope Mikaelson, Raphaela Mikaelson e Betina Lumia - Meus olhos mudaram e eu a joguei no chão com força
- O que quer com os meus filhos e minha afilhada, e não me teste Forbes, sem brincadeiras - Eu apenas apertei mais meu pé em seu peito fazendo-a arfar
- E-Eir - Ela buscou ar
- FALE AGORA GAROTA BURRA, POR QUE SÓ SENDO MUITO IDIOTA PARA VIR FALAR DAS MINHAS CRIANÇAS - Eu gritei e ela se encolheu 
- Eu sorri queria ajudar elas - a mesma sussurrou com medo e se encolheu mais
- Ajudar em que Caroline Forbes? - Eu rosnei irritada e com os olhos vermelhos de raiva
- Escola - Disse fraca - Uma vaga no instituto Salvarore, para crianças como eles, eu juro, Eir - Ela disse rápido

The Girl of Mikaelson * EM BREVE EM EDIÇÃO *Onde histórias criam vida. Descubra agora