Capitulo 5

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***NÃO REVISADO ***

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Hoje já é sexta feira e eu dou graças a Deus por isso, chega dar uma satisfação em saber que amanhã é sábado, bate até uma animação para ir trabalhar, aí eu me lembro da peste do meu chefe e a animação some. É o que dizem né, nem tudo é pra sempre.

Me arrumo, pego meu café da manhã e o almoço e saio de casa, faço o mesmo trajeto de todos os dias e parece até mais perto, já to até começando a me acostumar.

Chego na delegacia já pegando o tablet para ver o que tenho que fazer e parece que hoje vou ter que acompanhar o senhor ignorância até uma outra delegacia para encontrar um outro delegado que pelo que me lembro se chama Simon, a vaca da secretaria dele não veio e vai sobrar para mim. Ainda bem que to vestida direitinho.

Pego minha bolsa e guardo o tablet, bato na porta do delegado.

-Bom dia delegado, sua secretária não vem hoje?

-Se eu notifiquei no tablet é porque não vem, ou você não sabe ler? - Ele diz e eu reviro os olhos, quer saber, foda-se, to cansada desse cara.

- Tive esperanças dela chegar e eu não precisar ir a lugar nenhum com você - Falo me sentando na cadeira em frente à mesa dele e ele me olha sério

-Pode ter certeza que eu não queria ter que sair com você do meu lado.

-Fazer o que. - Me levanto e pego minha bolsa - Se não quiser se atrasar temos que ir agora. -Ele não me responde, fecha o computador, pega suas coisas e sai andando na frente, eu só o sigo. Quando chegamos do lado de fora da delegacia um carro já estava nos esperando. Seu Francisco sai do carro para abrir a porta e eu sorrio.

-Bom dia seu Francisco

-Bom dia senhorita - Ele diz sorrindo e eu entro no carro. Ele da partida no carro e eu pego meu celular e abro em um joguinho, melhor do que ficar olhando a cara de bunda do meu chefe.

O telefone dele toca, eu olho de rabo de olho e desvio o olhar.

-Fala Sofia - Ele diz e eu reviro os olhos, até com a irmã ele é um ogro. - Não, eu não vou te passar o número de ninguém - Continuo fingindo que estou jogando, mas na verdade estou prestando a atenção na conversa dele. Ela bufa alto e vejo de rabo de olho quando me olha, olho pro jogo na mesma hora. - Tá Bom Sof, vou ver com ela, pera. Sim, ela está aqui comigo - Arregalo os olhos ao perceber que é sobre mim. Ele toca no meu braço e eu o olho.

-Sofia tá pedindo seu número, pode passar? - Confirmo e volto a "prestar a atenção" no jogo. - Ela deixou, vou te mandar pelo WhatsApp. Tá, beijo. - Ele desliga o celular e não fala mais nada, eu é que não vou falar.

Assim que chegamos fomos direto pra sala do delegado, ele nem bate na porta e abre.

-Só podia ser você, é o único abusado que não bate na porta antes de entrar - O tal do Simon diz rindo e se levanta.

-Já disse que sou de casa não preciso bater - O delegado diz rindo e fico hipnotizara pelo sorriso dele. PUTA QUE PARIU, esse homem é tão lindo que deveria ser proibido.

- Fala ae cara, só assim pra gente se encontrar - Eles dão um daqueles abracinhos com um tapinha nas costas, por fim parece que o babaca D'Avilla se lembra de mim.

-Essa é a Graziela, minha assistente pessoal

- Muito prazer Grazi, me chamo Simon, senta aí - Ele diz me abraçando e apontando para uma cadeira, gostei dele, gosto desse tipo de gente, que não faz mistério, não é aquele tipo de engomadinho formal, gosto de gente como a gente, que já chega abraçando, chamando por apelido.

Com amor, GGOnde histórias criam vida. Descubra agora