Capitulo 13

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***NÃO REVISADO***

Acordo com meu celular tocando e atendo.

-Alo?

-Você ainda ta dormindo? Me diz que não. - Me assusto com a voz do Marcus e afasto o celular do ouvido. Puta que pariu, vai dar 09:00 já? - VOCÊ SABE QUE HORAS SÃO?

-Merda, meu celular não despertou - Falo me levantando correndo

-Não me interessa. Quero você aqui antes das 13:00 - Ele diz e desliga em seguida. Jogo o celular na cama e vou tomar banho. Já saio do banho procurando uma roupa, me arrumo e faço uma maquiagem simples. Ele quer que eu chegue lá antes das 13:00, antes 12:59 é válido, então tenho tempo de sobra.

Tomo café e arrumo minhas coisas para sair de casa. Vou andando até o ponto e fico esperando o ônibus, deve vir lotado, agora é rezar para conseguir ir sentada.

Demora um pouco mais o ônibus chega, como já era previsto está lotado e tenho e ir em pé, tá igual uma latinha de sardinha. Faço o mesmo trajetória de sempre e dou graças a Deus quando chego, até o metrô estava um caos.

Deixo minhas coisas na minha sala e vou até a sala dele, bato na porta e ele pede para entrar.

-Cheguei - Falo entrando na sala, ele me olha e depois desvia o olhar.

-Já mandei por e-mail tudo que preciso que faça por hoje.

-Ok então, só isso?

-Quer mais o que? Flores e chocolate?

-Seria bom - Falo baixo resmungando e ele me olha - Então to indo, tchau

Vou para minha sala e adorno o máximo que consigo, quero sair mais cedo para o almoço hoje, como não trouxe meu almoço vou comprar algum salgado baratinho para disfarçar a fome. E ainda quero ir no hospital saber mais sobre o estado da minha mãe.

Quando termino tudo vou até a sala do meu querido chefe e bato na porta.

-Licença. Então, eu já adiantei metade do meu trabalho, quero aproveitar meu almoço para ir lá no hospital ver minha mãe e ver algo pra comer, porque com a correria acabei esquecendo meu almoço. Você pode me liberar agora? - Reúno coragem e quando falo, falo de uma vez.

-Uhum. Me espera que vou lá no hospital com você

-Então eu vou pegar minhas coisas lá na sala e depois passo aqui. - Falo saindo e entrando na minha sala, eu poderia passar pela porta de conexão, mas não sei porque, eu sempre fico com vergonha. Pego minha bolsa, tranco a porta da minha sala e volto para a sala dele.

-Vamos?

-Sim, deixa só eu guardar essas coisas - Ele guarda alguns documentos em um armário e fecha com o cadeado. Ele pega a carteira e a sua pistola em cima da mesa, saímos da sala e ele tranca a porta.

-Eu to de carro, vamos - Ele diz indo em direção ao estacionamento e eu o sigo.

O caminho é silencioso, as vezes sinto o olhar dele pesar sobre mim e fico me perguntando se tem algo errado, olho para me certificar de que coloquei a blusa do lado certo, passo a mão no cabelo e também parece estar tudo certo. Não entendo o motivo dele olhar tanto.

Ele estaciona no hospital e vamos para a recepção. Não demora muito o médico vem nos atender.

-Fala ae cara - Doutor Renan diz dando um daqueles abraços rápidos no delegado e o mesmo o retribui - O que te trás aqui nessa tarde ensolarada? - Ele diz e o Marcus ri, ele raramente sorri, deveria sorrir mais, puta sorriso lindo.

Com amor, GGOnde histórias criam vida. Descubra agora