Capitulo 9

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***NÃO REVISADO***

Aproveitei o finalzinho do dia de folga para dar uma faxina básica na casa, como minha mãe não estava podendo se esforçar e eu não tinha tempo devido ao trabalho a casa esta uma bagunça que só Deus. Nossa casa não é lá grandes coisas, na verdade esta bem ruinzinha, se chove dá goteira, nas paredes a tinta esta descascando e alguns pisos estão quebrados,mas como diz minha mãe, o importante é ter um teto para morar, a beleza é o de menos.

Assim que acabo de arrumar tudo eu já deixo uma mochila com mais algumas roupas para minha mãe, amanhã no horário de almoço vou lá levar, hoje ainda é quarta feira, dia 30 de janeiro e eu já estou na contagem para o dia 25, pois é a data em que eu recebo. Agora eu tenho que arrumar alguma forma de conseguir dinheiro para pagar Marcus, eu odeio esse negócio de ficar devendo, eu não gosto de ficar devendo ninguém, vai que jogar na minha cara depois, Deus me livre.

Meu celular toca e eu saio procurando pela casa, quando acho esta por baixo do estofado do sofá, consequências de estar com o estofada furado, tudo cai aqui dentro.

-Alo

-Oi Grazi, tudo bom?

-Ta sim Sofia -Falo me sentando no maldito sofá.

-Olha, eu sinto muito pela sua mãe, daqui a pouco ela esta melhor

-Obrigada, se Deus quiser vai ficar sim

-Hm.. Então ta bem, me de noticias, amanhã te ligo, beijos amiga.

-Pode deixar que dou sim, obrigada. Beijos - Desligo e vou direto pro quarto tentar dormir.

(...)

Assim que chego na delegacia a puta da Julia avisa que Marcus esta querendo falar comigo, vou direto para sala dele.

-Bom dia sr. D'Avilla

-Bom dia, preciso que você faça uma viagem comigo, amanhã - Ele diz enquanto mexe no computador.

-Desculpe, não posso.

-Claro que pode, esse é o seu trabalho.

-Delegado, se o senhor não se lembra minha mãe esta internada.

-E? Se ela esta internada é sinal de que vai ser bem tratada. Vamos amanhas as 04:30.

-Que porra você esta falando? Não, eu não vou, leve a Julia. Qual o teu problema? Um dia você me ajuda, é compreensível e no outro você é um, um ...  incompreensível, troglodita, insensível, aaah que droga - Falo andando de um lado para o outro e ele finalmente me encara e seu olhar é frio, que porra aconteceu com ele? mal humor matinal isso?

-Sua mãe está no melhor hospital da região, não tem porque se preocupar, além do mais, você estando aqui ou estando em outro lugar não vai mudar nada. O que tiver que acontecer vai acontecer independente de qualquer coisa, ou agora você é médica? - Ele diz sorrindo sarcástico e eu fico sem entender que merda esta acontecendo, essa criatura deve ter batido a cabeça enquanto dormia, não é possível - Sobre eu ter te ajudado, não se acostume e nem ache que o que eu fiz vai alterar o fato de que você é apenas mais uma pessoa como todas as outras que trabalha para mim. Agora se me der licença e ainda quiser a porra da vaga esteja ciente que irá  comigo amanhã.

Saio da sala dele batendo a porta e vou direto para minha sala, filho da puta, filho da puta. Eu tenho um defeito que eu odeio, chorar de raiva. Para não quebrar alguma coisa na cabeça da pessoa eu acabo chorando. E eu achando que ele tinha mudado, eu sou muito burra mesmo. Quando eu acho que não vou ser mais trouxa o que acontece? Sou trouxa.

Me tranco na sala e faço tudo o que tenho que fazer, até fui no hospital deixar as coisas da minha mãe, o médico me liberou para vê-la, mas quando cheguei no quarto ela estava dormindo e eu preferi não acorda-lá, já que fazia uns dias que ela não dormia direito. Durante o restante do dia eu não o procuro e nem ele me procura. Quando da meu horário de ir embora eu arrumo minhas coisas e infelizmente terei que ir na sala dele para avisar que já estou indo. Bato na porta e depois dele falar entra eu coloco a cabeça pra dentro da porta.

-Já deu meu horário, estou indo embora, tchau - Fecho a porta e saio da delegacia, vou ter que ir embora de onibus, não estou em condições de ficar gastando dinheiro com táxi. Vou andando até o metro e graças a Deus consigo ir sentada, faço todo o trajeto de todos os dias de manhã e quando chego em casa dou graças a Deus por não ter me acontecido nada.

Infelizmete não terei escolha, vou ter que ir na droga dessa viagem, não estou em condições de arriscar meu emprego agora, ainda mais com minha mãe doente. Eu nem sei quantos dias vamos ficar lá, mas para garantir eu faço uma mala grande e uma mala de mão. Depois de tomar um banho e fazer a janta eu me deito para ver um filme, meu celular apita e eu pego.

"Vamos ficar apenas 2 dias, iremos para São Paulo. Seu Francisco irá na sua casa as 04:30, já deixei avisado ao Davi que é para liberar a entrada dele. NÃo se atrase" (23:15 - Delegado)

Visualizo a mensagem e volto a ver o filme, não vou responder. Eu to achando uma putaria ele fazer isso comigo, falar nisso tenho que agradecer a Sofia pela ajuda, afinal, como ele mesmo falou que ele só ajudou porque ela pediu, é um filho da puta mesmo. Eu tenho que dar um jeito de pagar ele antes que ele comece a jogar essa porra desse dinheiro na minha cara.

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OI MEUS AMOREEEES. Capítulo novinho para vocês, desculpem por não ter postado capítulo no domingo passado, eu cheguei até a falar em outro capítulo que estava com alguns problemas pessoais, então, minha vó estava doente e eu estava ajudando a cuidar dela, essa de ir e vir de hospital acabou me deixando completamente sem tempo, mas graças a Deus na sexta a médica já confirmou que está tudo normalizado, então voltaremos com tudo. Beijinhos e boa leitura.
Obrigada pelo apoio de cada uma, vocês são as melhores!

Com amor, GGOnde histórias criam vida. Descubra agora