Capitulo 14

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**NÃO REVISADO***

Hoje eu acordei só querendo chorar, para piorar minha situação também to com uma colica dos infernos, minha pele ta cheia de espinha e isso já é sinal de que minha menstruação esta próxima de chegar. Eu odeio ficar menstruada porque é sempre um sofrimento para mim, minhas dores são tão forts que as vezes minha pressão baixa e eu até desmaio.

Me levanto a contra gosto da cama e me arrumo sem muita vontade, só queria ficar em casa vendo meus filmes, me empanturrando de chocolate e idealizando uma vida que acho que nunca terei.

Tomo um café da manha rápido e guardo meu almoço, tomo um remedio para dolica e guardo o remedio na bolsa também. Depois de arrumar tudo saio de casa.

Faço o mesmo caminho de sempre e dou graças a Deus quando chego na delegacia. Vou direto para minha sala e me sento. Abaixo a cabeça na mesa e fico com vontade de chorar de dor, os primeiros dias são sempre os piores para mim, que inferno.

(...)

-GRAZIELA - Acordo no susto com com o Marcus me chamando é quase caio da cadeira - Por isso que você não está atendendo a porra do telefone. Tá dormindo em horário de trabalho, tá de sacanagem com a minha cara né?

-Eu, Hmm.. é - Sinto um pontada forte e fecho os olhos pra ver se alivia a dor.

-O que está acontecendo?

-Nada

-Ok, então comece o trabalho - Ele diz e sai da minha sala. Como meu fluxo é um pouco intenso vou no banheiro dar uma conferida e está tudo nos conformes. Começo a fazer meu trabalho e tento ignorar a dor, não posso nem tomar outro remédio porque tomei um praticamente agora.

Faço o que tenho que fazer e antes do almoço o telefone toca.

-Na minha sala agora - O delegado diz e desliga o telefone em seguida, esse homem é um prepotente, definitivamente.

Pego o tablet e vou andando devagar até a sala. Parece que esse inferno de dor não passa nunca. Bato na porta e ele pede para entrar.

- Precisarei que você fazer algumas coisas fora da delegacia, preciso que você .. - Tento me concentrar no que ele fala, mas a dor está bem forte. - ... Para minha casa

-Desculpa, pode repetir? - Falo e ele me olha e bufa estressado. Sinto uma pontada forte e puxo a cadeira pra me sentar

-O que está acontecendo? Da pra me explicar?

-Eu só estou com dor, só isso

-Dor de que? E porque diabos você não foi a um médico? - Ele diz olhando pra minha cara como se fosse óbvio.

-Porque não é nada demais, é só cólica e minhas cólicas são fortes.

-Você não está se sentindo bem e ninguém trabalha bem quando está mal, vá para casa e descanse, amanhã você resolve o que tem fazer e mando a Júlia dar um jeito nas coisas que tem para fazer hoje - Ele diz e eu confirmo, não vou negar uma bondade dessas - Vou pedir o Francisco para te levar

-Não precisa, eu dou meu jeito, mas obrigada.

-Não é como se eu estivesse pedindo senhorita Guizzardi, se quer ser liberada essas são as condições - Ele diz e eu reviro os olhos.

-Pode ser então

- ok, arrume suas coisas enquanto eu ligo para ele - Ele diz e eu me levanto e vou para minha sala. Arrumo minhas coisas e ele me liga avisando que já falou com o motorista e que ele já está a caminho.

(...)

Quando chego em casa e tomo um remédio, faço qualquer coisa para comer e vou me deitar, na hora do almoço eu como e vou dormir.

Acordo com meu celular tocando e eu atendo sem nem olhar quem é

-Alô?

-Boa noite, como está? - Dou um pulo da cama e me sento quando escuto a voz do delegado do outro lado

- Estou melhor, obrigada

-Ok. Só vá trabalhar amanhã se sentir-se disposta. Tem certeza que é só cólica, você não me parecia bem e estava pálida

-Certeza absoluta, é assim mesmo. Eu já até desmaiei por causa dessas dores.

-Deus me livre, isso não é normal - Ele diz e eu solto uma risada, a resposta dele foi tão espontânea e eu não estou acostumada com isso.

- Obrigada pela preocupação, está tudo certo

-De nada. Avise-me amanhã se irá trabalhar, tchau -Ele diz e desliga em seguida sem nem me deixar responder. Marcus sendo Marcus sempre, nada de novo.

As vezes acho que ele se importa, mas 5 minutos depois ele é um ogro e anula tudo o que eu achava antes, é foda.

Com amor, GGOnde histórias criam vida. Descubra agora