XII - Fuga

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Oeee xuxus! Hoje não estou atrasada ahuhaua

Particularmente adoro esse capítulo, acho ele mais emocionante/tenso.

Boa leitura!  (A tradução das falas está nos comentários de cada parágrafo.)

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Ethan abriu os olhos, sentindo muitas presenças se aproximando. Presenças nada boa intencionadas. Sentou-se e faz uma rápida varredura ao redor.

Levantou e foi até a janela. Ainda estava amanhecendo, e tudo estava aparentemente tranquilo, porém, ele sabia que não estava.

Olhou para os dois adormecidos. Eles não tinham descansado o suficiente, mas não teria como deixá-los dormindo mais. Se abaixou e segurou o ombro de Rebeca.

— Rebeca, acorde.

Ela resmungou. — Nnn...

— Levanta.

— Mais cinco minutos...

— Temos que ir agora.

Suspirou e abriu os olhos. — Ainda está escuro, Ethan — choramingou.

— Eu sei... — sussurrou e levantou pelas mãos, a puxando de uma vez. — Precisamos ir agora.

— Por quê...? — perguntou sonolenta, com a cara colada no peito dele. Poderia voltar a dormir ali mesmo.

— Porque o estado está sendo invadido por um exército. Logo eles chegarão aqui.

— Exército? — Despertou e piscou algumas vezes. — Como assim?

— Um exército dinamarquês está vindo para cá.

— Por quê?

— Estamos na Saxônia, no meio da Guerra dos Trinta anos.

—Ah... — Tentou lembrar das aulas de história, onde havia estudado sobre essa guerra. — Tudo por causa de religião...

— É, inicialmente era... — Olhou bem para ela. — Me perdoe por ter falado daquela forma com você ontem.

— Bom... tudo bem. Você não estava errado em brigar com a gente... apesar de não termos feito de propósito...

— Eu sei... Eu me deixei levar pela raiva. Me perdoe.

— Não se preocupe... Por falar nisso, onde você estava?

Um barulho que parecia fogos ao longe encheu o lugar, os fazendo olhar pela janela rapidamente.

— Depois eu explico... — Tocou o rosto dela com a mão direita e a fez o olhar. — Acorde Gabriel, temos que ir... Vou achar outro lugar para que você durma mais. — E se afastou, saindo do quarto.

Rebeca sentiu a pele onde ele havia tocado mais quente e a tocou, sem perceber. Piscou e despertou com mais um barulho alto, um pouco mais perto.

Isso são... bombas?

Se aproximou do colchão e puxou a perna de Gabriel. — Acorda, Gabriel! Rápido, temos que ir embora!

— Ahn? Quê? — Ele sentou rapidamente. — Por quê?

— Tem um exército vindo para cá, temos que sair! Levanta! — falou enquanto calçava seus tênis.

Ele resmungou, mas foi para a ponta do colchão, também calçando seus tênis. — Por que sempre acabamos no meio de guerras?

— Vai saber. Anda logo.

Gabriel terminou e eles desceram. Ethan estava na cozinha e virou quando eles apareceram.

Através do Tempo - Entre VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora