XLVI - Missões Que Virão

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Oi, pessoinhas!

Desculpa toda essa demora, eu realmente não estava conseguindo finalizar a história, credo! Mas finalmente eu consegui. Aqui está o último capítulo :')

Boa leitura!


...

Os quatro chegaram ao celeiro, e os mais novos foram abraçar o sofá, cheio de saudades.

— Eu os deixarei, por enquanto — comunicou Ethan, divertido com a cena. — Se precisarem, é só gritar.

— Por que você vai embora? — Rebeca andou até ele.

— A Isabel tem muito o que contar a vocês, e eu prefiro deixá-la à vontade para isso.

— Você já sabe? — perguntou sussurrando.

— Já. — Ele riu. — Nos vemos outra hora.

— Tudo bem.

Após um breve abraço apertado, Ethan se foi. Rebeca voltou ao sofá, pronta para ouvir o que quer que Isabel queria contar.

Ela se acomodou no chão, na frente do sofá, e começou a falar, com detalhes, toda sua história, desde o começo. Ficaram pelo menos duas horas ali, ouvindo na maior parte do tempo. Assim que Isabel finalizou, todos suspiraram.

— Nossa, como é bom botar tudo para fora — exclamou ela, mais leve. — E contar para vocês, claro...

Rebeca sorriu e agachou no chão, dando um abraço em Isabel. — Você foi incrível todo esse tempo, não tenha dúvidas disso.

— Obrigada. Eu não seria nem metade se não tivesse te conhecido.

— Fico feliz de ter te ajudado de alguma forma. — Rebeca se afastou. — E agora? O que vai fazer?

— Agora... Sinceramente não faço a menor ideia. — Isabel deu uma risadinha. — Passei tanto tempo cheia de segredos, que agora que me libertei deles, não sei o que fazer. Aliás... Eu estou curiosa com algumas coisas sobre o Ethan.

— Como assim?

— Agora ele sabe sobre toda a minha existência. Eu não sei muita coisa sobre a dele. Você não acha isso injusto?

— Mas nem eu sei tudo sobre a existência dele. E provavelmente ele não vai querer me contar, do jeito que ele é.

— Podemos fazer uma chantagem emocional. Outro dia. Acho que agora vocês precisam descansar... — Isabel inclinou o queixo para frente, e Rebeca olhou para trás, vendo Gabriel todo torto no sofá, dormindo.

— É, acho que precisamos. Muito.

— Vão para casa, tomem um banho, comam e durmam. Eu voltarei depois que vocês estiverem cem por cento recarregados — prometeu, erguendo o dedinho.

— Tudo bem. — A mais nova cruzou seu dedinho com a dela. — Nos vemos depois.

Isabel deu um último abraço em Rebeca e levantou. Chamou um portal e, com um último aceno, partiu.

Rebeca suspirou mais uma vez, admirando o celeiro e foi até o sofá, cutucando Gabriel.

— Ei, acorda, vamos lá pra casa.

Ele piscou, atordoado, e sentou. — Cadê a Isabel?

— Foi pra casa. Ela disse que voltará quando estivermos descansados. Vamos lá comer alguma coisa e...

— Ah, não! — Gabriel levantou de supetão. — Eu esqueci completamente!

— Esqueceu o quê? — perguntou preocupada.

Através do Tempo - Entre VidasOnde histórias criam vida. Descubra agora